segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

“Cola” de mexilhão é testada em aplicações médicas

Um grupo de cientistas nos Estados Unidos tem estudado mexilhões há alguns anos, não por conta de propriedades nutricionais ou aplicações culinárias, mas movidos pela curiosidade a respeito de uma das principais características desses organismos: sua notável capacidade de se manter grudado em ambientes aquáticos.

Mexilhões se aderem a praticamente qualquer superfície, orgânica ou inorgânica, fixando-se fortemente dentro da água do mar, mesmo em ambientes muito turbulentos.

Phillip B. Messersmith, professor de engenharia biomédica da Northwestern University, tem desenvolvido com sua equipe novos materiais que imitam as propriedades das proteínas adesivas dos mexilhões. O objetivo está em aplicações na medicina. Resultados do estudo foram apresentados pelo pesquisador durante a reunião anual da American Association for the Advancement of Science (AAAS), realizada entre 14 e 18 de fevereiro em Boston, Estados Unidos.

“A adesão dos mexilhões é um processo notável que envolve a secreção de uma proteína líquida que se endurece rapidamente na forma de um adesivo sólido e resistente à água. Diversos aspectos desse processo natural nos inspiraram a desenvolver materiais sintéticos. Uma aplicação importante pode estar no reparo de tecidos do corpo humano, nos quais a água está presente e dificulta bastante as tentativas de tratamento”, disse Messersmith.

Os “pés” do mexilhão comum (a espécie estudada foi a Mytilus edulis, muito presente na costa brasileira) produzem uma cola pegajosa capaz de aderir a pedras e outras superfícies encontradas em ambientes aquáticos. Peça-chave nessa capacidade é uma família de proteínas únicas que contêm concentração elevada do aminoácido DOPA (dihidroxifenilalanina).

Os materiais produzidos pelos pesquisadores da Northwestern contêm uma forma sintética de DOPA. As aplicações principais estudadas são como adesivos para o reparo de membrana amniótica e como polímeros para o transporte de medicamentos no tratamento de tumores.

O rompimento prematuro da membrana amniótica pode ocorrer espontaneamente ou em conjunto com um procedimento cirúrgico. As membranas têm capacidade limitada de se recuperar dessas rupturas e o resultado é frequentemente o parto prematuro ou outras complicações sérias. O polímero sintético desenvolvido pelos pesquisadores norte-americanos atua como uma cola líquida que se solidifica e se adere ao tecido úmido da membrana, corrigindo o problema.

Messersmith contou que está realizando estudos em colaboração com cientistas europeus para conduzir experimentos in vivo para o reparo de rompimentos na membrana fetal.

Outra aplicação na qual o adesivo sintético vem sendo testado está no transporte de drogas antitumorais. Um dos desenhos do polímero desenvolvido na Northwestern resulta na formação de veículos para medicamentos com a particularidade de serem estáveis e inativos na corrente sanguínea. Sensíveis ao pH local, essas partículas são ativadas pelo meio mais ácido das áreas com tumores, onde liberam as drogas. Outro desenho experimentado pelos cientistas envolve modificar a superfície de nanobastonetes (com bilionésimos de metro) de ouro com cobertura feita a partir do polímero adesivo inspirado nos mexilhões. Quando atingem o alvo, os bastonetes são irradiados com luz próxima do infravermelho para promover um aquecimento capaz de destruir as células cancerosas.

Fonte: Agência FAPESP

Pescadores fazem proposta para repovoamento da lampreia


Os pescadores de pesca artesanal registados na Capitania do Porto da Figueira da Foz enviaram um abaixo-assinado ao secretário de Estado das Pescas, Manuel Pinto de Abreu, contra o defeso intermédio da lampreia (de 24 de fevereiro a 5 de março) e a favor do repovoamento do ciclóstomo.

Na petição, os subscritores propõem a doação de, no mínimo, cinco lampreias por embarcação e por época para a preservação da espécie. As lampreias doadas serão colocadas numa zona que lhes permita seguir viagem para a nascente do rio Mondego, onde fazem a desova.

Fonte: Diário As Beiras

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O VELHO E O PEIXE (2013)


Os caminhos estão aí, escolha o peixe que você deseja!

"Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
acreditar nos sonhos que se têem
ou que os seus planos nunca vão dar certo
ou que você nunca vais ser alguém..."




sábado, 16 de fevereiro de 2013

Indenização de R$ 1,2 milhão será paga aos Maricultores do Sul da Ilha

O pagamento aos Maricultores afetados pelo vazamento de óleo no Sul da Ilha será feito na próxima quarta-feira, dia 20 de fevereiro. A demonstração de qual metodologia técnica foi utilizada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina foi apresentado hoje e os valores foram aprovados pelos maricultores. Foram 27 áreas afetadas, que receberão mais de R$ 1,2 milhão de reais. O dinheiro será pago pela Celesc.

Os produtores de berbigão também serão beneficiados, mas saberão os valores somente na próxima quinta-feira, às 10h. O levantamento foi realizado a partir de declarações de 27 maricultores avaliando os prejuízos na produção e comercialização de ostra e berbigão. Para analisar a viabilidade técnica do que foi declarado, a Epagri realizou visitas para identificar os produtores e estimar a produção de moluscos retida na água da área embargada pela Fundação do Meio Ambiente (Fatma), localizada entre a Tapera e o Ribeirão da Ilha.

>>Leia um pouco mais sobre o vazamento

Pescadores artesanais conhecem programa de moradias populares


O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Mounir Chaowiche, apresentou nesta sexta-feira (15) o programa de construção de casas populares para pescadores artesanais. Eles serão atendidos por meio do Programa Nacional de Habitação Rural, numa parceria entre o governo federal, estadual e municípios. A exposição aconteceu no Encontro Estadual da Pesca, em Curitiba.

Chaowiche explicou como será o atendimento aos pescadores artesanais e os benefícios oferecidos pelo governo do Paraná. "As regras são as mesmas já utilizadas para os pequenos agricultores. Os pescadores devem ter renda anual de até R$ 15 mil e pagam quatro parcelas anuais de R$ 285,00. A Cohapar elabora os projetos, faz o acompanhamento técnico e social e fiscaliza a execução das obras", disse.

Em janeiro, foi assinado convênio com a Prefeitura de Guaraqueçaba e com o Ministério da Pesca e Aquicultura para a construção de 30 moradias para pescadores artesanais na cidade. O projeto será estendido gradativamente aos demais municípios do litoral e, numa segunda etapa, ao interior do Estado.

O superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura no Paraná, José Antônio Faria de Brito, disse que o Paraná está no caminho certo. "O governador Beto Richa iniciou o processo em Guaraqueçaba e tenho certeza que essa parceria vai se prolongar por muitos anos", destacou.

O presidente da Confederação Nacional de Pescadores e Aquicultores, Abraão Lincoln Ferreira, elogiou a iniciativa do governo do Paraná na construção de casas para os pescadores. "É uma questão de justiça social, pois a nossa categoria ficou muito tempo esquecida”, disse “Esse programa para a construção de moradias mostra a preocupação do Paraná em atender estas pessoas e dá uma condição mais digna para continuarem produzindo o alimento que fará o Brasil crescer cada vez mais", concluiu.

Representando os prefeitos do Paraná, Claudinei Benetti, de Pinhalão, afirmou que a Cohapar tem sido a grande parceira dos municípios. "A casa é a base de uma família. Hoje, o interior voltou a ser atrativo com todos os benefícios que o Governo do Estado está proporcionando", disse.

O deputado estadual Edson Praczyk também participou do encontro e disse que o programa manterá os pescadores em seus locais de origem, produzindo ainda mais riquezas para o Estado.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Pescador profissional deve atualizar cadastro para não perder o direito de pescar


O Ministério da Pesca e Aquicultura está atualizando o cadastro de pescadores profissionais artesanais em todo país. Os trabalhadores têm até 30 dias após a data de seu aniversário para atualizar os dados referentes ao Registro Geral da Pesca (RGP), exclusivamente pela internet. Caso deixe de fazer a atualização, o pescador pode perder o direito de pescar. O trabalhador que tiver dificuldade em atualizar as informações ou acessar à internet deve procurar as colônias de pescadores ou a superintendência do ministério nos estados para receber orientações.

“Passados esses 30 dias [após o aniversário do pescador], o documento profissional dele fica suspenso e se persistir sem atualização, pode haver o cancelamento ”, explicou o diretor do Departamento de Registro da Pesca e Aquicultura do ministério, Clemerson Pinheiro. O processo de atualização de dados não gera custos ao trabalhador. Entretanto, caso não seja feito em até 60 dias após seu aniversário, a carteira profissional do pescador será automaticamente cancelada. “O pescador só poderá voltar a atividade passado um ano do cancelamento e entrará com pedido inicial como se fosse a primeira vez que solicitasse o registro”, disse Pinheiro. No fim do procedimento de atualização cadastral, será gerado um protocolo, que deve ser impresso e entregue na superintendência mais próxima ou nas entidades de classe conveniadas ao ministério. Na entrega do documento, será colhida a digital do pescador para a impressão da nova carteira.

Atualmente, o pescador tem um registro profissional feito em papel, que é renovado a cada dois anos. A partir de agora, o profissional terá um documento produzido em material plástico, com validade indeterminada. Por meio da tecnologia QR Code, os dados do pescador poderão ser acessados por meio de um código de barras. Com o RGP, o pescador tem acesso aos programas sociais do governo federal, como microcrédito, assistência social e o seguro desemprego, que é pago nos meses do defeso (período em que é proibida a pesca para proteger a reprodução de peixes, lagostas e camarões).

Fonte: Agência Brasil

Clique aqui e acesse a Caracterização do requerimento de pescador profissional




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