quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Seguro para pescadores avança na Câmara

A proposta que estabelece a criação de um seguro especial para pescadores artesanais afetados por quebras de safra segue avançando no Congresso Nacional. Aprovado pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara, o projeto aguarda agora análise da Comissão de Trabalho.

O PL 6884/10 cria um seguro desemprego para pescadores em caso de prejuízo causado por condições climáticas ruins ou até mesmo em casos de poluição das águas. “Trata-se de um seguro-desemprego como já existe em outras atividades, beneficiando pescadores que atuem de forma artesanal e que tenham na pesca a sua renda familiar”, explica o deputado. O financiamento do seguro será do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e poderá ser pago por até três meses.

Para entrar em vigor, o PL 6884/10 precisará também passar por análise das comissões de Finanças e Tributação e de Constituição, Justiça e Cidadania.

Fonte: Jornal Agora

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Linguado albino


Um peixe albino capturado por pescadores britânicos é levado ao Sea Life Aquarium, em Londres, para ser preservado e monitorado. A anomalia ocorre em peixes uma vez a cada 100 mil indivíduos. Segundo os pesquisadores, é o segundo peixe albino capturado na costa sul da Grã Bretanha pela mesma equipe. As informações são da agência Barcroft Media, com imagens feitas em 8 de dezembro. 

Peixe albino 1

Peixe albino 2


(Foto: Nick Obank / Barcroft Media / Getty Images)

sábado, 11 de dezembro de 2010

RS - Redes de pesca reforçarão cadeia

Em uma ação inédita no Estado, redes de pesca serão usadas para evitar o arremesso de objetos no pátio do Presídio Regional de Passo Fundo, no norte do Estado. O material foi doado pelo Batalhão Ambiental da Brigada Militar à casa prisional, que substituirá as atuais redes deterioradas pelas novas na próxima semana.

Amedida visa a impedir, principalmente, os arremessos de drogas, armas e aparelhos eletrônicos. No fim de novembro, em operação especial, 26 celulares e 150 gramas de crack foram encontrados na casa prisional, grande parte lançada por cima dos muros.

As redes atuais estão antigas e danificadas. Instaladas no entorno da penitenciária, apresentam rasgos e até caíram em certos pontos. Segundo o Batalhão Ambiental, a doação de 1,5 mil metros de rede foi um pedido do próprio presídio.

– Separamos as redes de pano, retiramos as marolas para uso em ambiente aquático e resolvemos doar, reaproveitando o material e aumentando a segurança – explica o capitão Paulo César de Carvalho.

Ele também revela que, devido à piracema, o Batalhão Ambiental dispõe de aproximadamente 30 mil metros de redes apreendidas na região da bacia hidrográfica de Passo Fundo para doação, caso haja interesse.

De acordo com a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), não há nenhum registro de parceria semelhante em outros presídios gaúchos. A direção da penitenciária de Passo Fundo estima que 2,5 mil metros de rede sejam suficientes para trocar toda a estrutura atual.

– A rede nova é um obstáculo a mais para impedir que os objetos cheguem aos detentos – diz o administrador do presídio, Olmir Paludo.

Fonte: Zero Hora

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

SC - Redes estão descansando

As redes amontoadas num canto do rancho nos dias de verão não significam que os pescadores da Praia Armação, em Florianópolis, estão desfrutando dos prazeres da vida. É período de defeso da anchova, e a desobediência pode custar a licença profissional. No entanto, como o salário mínimo pago pelo governo neste período não garante o sustento, eles têm que se virar. Trabalhar com turismo e apelar para o anzol são as alternativas dos pescadores.

João Esperando, 48 anos, diz que pescar lulas e garoupas – animal que estampa as notas mais desejadas do país, as de R$ 100 – são as atividades mais comuns. O peixe dá muito trabalho para ser capturado. O sujeito vai para o mar no final da tarde e fica até o dia raiar. Pelo menos a isca é fácil de conseguir: até vísceras servem.

– Garoupa é um peixe esfomeado – resume João.

A espera para sentir uma fisgada é longa, e terminar a jornada de trabalho com três peixes é sinônimo de sucesso. Garoupas são peixes grandes, e esta quantidade rende 50 quilos. Se a venda for direta ao dono da peixaria, dá para pegar R$ 15 no quilo. Se tiver algum atravessador, um pouco menos. O resultado da noite no mar – cerca de R$ 750 – demonstra que o esforço não é em vão.

Na captura da lula é o inverso e não existe tédio. O fruto do mar aparece em cardumes entre dezembro e março. Os pescadores usam o zangarilho, espécie de anzol adaptado. Vários são lançados e, enquanto o pescador tira um da água, já tem dois esperando. O ritmo alucinante de trabalho, no entanto, não tem a produtividade da garoupa. Cada animal pesa míseros 80 gramas. Saber que são tirados 200 quilos do mar dá a dimensão do quanto trabalham os dois homens que viram a madrugada no barco. Parece história de pescador, mas ele garante que é a mais pura verdade.

A outra opção é trabalhar com turistas. A Praia da Armação é ponto de saída para a Ilha do Campeche. Cada pescador recebe R$ 30 por pessoa e só zarpa com pelo menos seis passageiros no barco.

À primeira vista, parece negócio bastante rentável, mas João explica que não é bem assim. O problema principal é a grande concorrência, pois existem 26 embarcações cadastradas para atuar com transporte na Praia da Armação.

Fonte: Diário Catarinense

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Nova Ministra da Pesca e Aquicultura


Derrotada nas urnas na disputa deste ano a senadora Ideli Salvati já tem uma função para exercer em 2011. Ele foi confirmada ontem pela presidente eleita Dilma Roussef como a nova Ministra da Pesca. Uma função que tem pouca, ou melhor, nenhuma ligação com a formação de professora da ex-presidente do Sinte.

A função também ficou abaixo das expectativas do PT Catarinense, que imaginava para Ideli a função de Braço Direito de Dilma. Ideli fica, na verdade, com a função que coube em todo o governo Lula ao PT de Santa Catarina. Antes, Altemir Gregolin e José Fritch já ocuparam o cargo.

Fonte: Sul Notícias

PB - Cabedelo vai receber centro de referência em navegação

Um centro referência em navegação será montado na Paraíba no ano que vem, segundo a diretora do centro, Margareth Rocha. De acordo com ela, ele será integrado ao núcleo de pesquisa e educação profissional e tecnológica aplicada a pesca e aqüicultura, que já funciona no município. O centro será construído em 2011 com objetivo de profissionalizar a indústria pesqueira na Paraíba e capacitar os trabalhadores da área, além de atuar com ações sociais na comunidade local.

Segundo Margareth Rocha, a idéia é fazer do local um ponto de referência da pesquisa em pesca em toda a América Latina. “O centro de referência do Atlântico Sul terá capacidade de alojar 82 alunos intercambistas de vários países, além de permitir os trabalhadores locais a ampliação dos seus horizontes de vida, profissionalizando o setor no qual trabalham e lhes fornecendo qualificação profissional”, explicou.

Margareth Rocha informou que atualmente, as bases do projeto já foram lançadas, e hoje ele funciona em parceria com o campus de Cabedelo do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). “Nas instalações que serão construídas teremos simuladores de pesca e navegação e áreas destinadas a treinamentos, como práticas de sobrevivência no mar, além de vários cursos de extensão, que já funcionam em Cabedelo e são abertos a comunidade em geral. O projeto terá um custo total de R$ 10 milhões e será possível graças a inúmeras parcerias firmadas entre instituições públicas e privadas”, afirmou.

“Algumas ações do centro já ocorrem em Cabedelo, como os cinco cursos de extensão que formam cerca de 100 alunos a cada semestre. São cursos de técnicas de pesca e navegação, processamento do pescado, artesanato pesqueiro e inclusão digital. Também atuamos com o projeto “Eu e o mar”, que visa desenvolver nos trabalhadores que vivem da pesca, turistas e comunidade em geral a importância da profissionalização do setor e da preservação amibiental marinha”, contou.

De acordo com o diretor de formulação de políticas de educação e profissionalização do Ministério da Educação (MEC) Luiz Augusto Caldas, o setor da pesca no país está em plena expansão. “Em 2003 tínhamos apenas cinco cursos de pesca e aquicultura em todo o Brasil. Hoje, são 72 cursos em todo o país, que atuam na capaitação dos profissionais e profissionalização do setor”, disse.

“Nesse contexto, os núcleos de pesquisa são importantes pois trabalham no âmbito de desenvolver novas técnicas e capacitar os profissionais do setor. Cada núcleo é independente, ficando responsável por gerir ações e projetos de acordo com a demanda da comunidade no qual ele está inserido. Assim, nos 28 núcleos que exitem em todo o país, temos atividades como cursos de capacitação, programas de alfabetização de pescadores e comunidades ribeirinhas, dentre outras ações que visem alcançar a comunidade e desenvolver o setor de pesca e aquicultura”, explicou.

Fonte: Jornal da Paraíba

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Evento: RIOVAA 2010

RIO VA´A 2010 COMEMORA DEZ ANOS DE CANOA POLINÉSIA NO BRASIL

Competição válida pelos circuitos Mundial, Sul-Americano e Brasileiro acontece dias 11 e 12 de dezembro, na Urca, Rio de Janeiro

Há dez anos, chegava ao Brasil a primeira canoa polinésia, trazida para o Rio por Ronald Willians. Um ano depois, foi realizado o primeiro Rio Va'a (nome utilizado na Polinésia) e de lá para cá o número de praticantes no Brasil e a competição carioca só cresceram. Dias 11 e 12 de dezembro a Praia da Urca mais uma vez receberá alguns dos melhores do mundo a disputa da nona edição do Rio Va'a, etapa Sul-Americana do Mundial e Campeonato Brasileiro da modalidade.

Cerca de 250 atletas de 35 equipes de sete países participarão do evento que já se tornou uma tradição no fim do ano e colore a orla carioca. Alem dos atletas brasileiros, estarão na disputa equipes de Rapa Nui (Ilha de Páscoa) - Chile, Inglaterra, França, Alemanha, Havaí e da Polinésia Francesa (Taiti).

"Essa prova vai ser a oportunidade para as pessoas conhecerem um pouco mais a canoa polinesia. Essa competição irá reunir os melhores atletas da modalidade. Este ano será o nono ano da Rio Va´a e a cada dia que passa esse esporte cresce no país tendo mais visibilidade" disse Nicolas Bourlon, Presidente do Comitê Organizador.

A competição é dividida em diversas categorias, com distancias variadas, de seis a 28 quilômetros. Com largada e chegada na Praia Vermelha, na Urca, o percurso pode ir até a praia de Ipanema, de acordo com a categoria, e terá como cenário o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor, tornando o trajeto um dos mais bonitos do mundo.

A prova é realizada pela Federação Internacional de Va'a (F.I.V.) e pela Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa), promovida pelo Rio Va'a Clube, pioneiro da modalidade no Brasil, com o apoio da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, do Iate Clube do Rio de Janeiro e da Associação de Moradores da Urca.

O VA'A OU CANOA POLINÉSIA NO BRASIL E NO MUNDO

As canoas polinésias ou va'a foram responsáveis pela colonização das ilhas da Polinésia e Micronésia. O va'a atual descende diretamente das antigas canoas de pesca havaianas e taitianas. Nos últimos 50 anos, o va'a conquistou o status de esporte nacional no Havaí e na Polinésia Francesa.

Estima-se que seja praticado hoje por até 25.000 pessoas na Polinésia francesa, onde é tão popular quanto o futebol no Brasil, 10.000 pessoas no Havaí, 5.000 na Austrália e números significativos e em forte crescimento em mais de 30 outros países.

O esporte foi amplamente difundido na Austrália e Nova Zelândia nos últimos 20 anos, e encontra-se em franca expansão fora do triângulo polinésio, com destaque para a França e em mais de oito paises europeus, além de África do Sul, Hong Kong, Japão, Canadá e Estados Unidos continental.

Na América Latina, o Va´a é atualmente praticado no Brasil, na Argentina, na Costa Rica, no México e no Chile. A Federação Internacional de Va´a decidiu organizar no Rio de Janeiro, em 2007, ano dos Jogos Pan-americanos a primeira Copa do Mundo de longa distância, para consolidar a proposta de se tornar modalidade olímpica.

A canoa de seis remadores mede quase 14 metros de comprimento, com 50 cm de largura, pesam entre 150 e 200 quilos e comportam um estabilizador lateral ou ama, fixado por duas traves de madeira.

Nesse esporte, o respeito às tradições da polinésia é fundamental, destacando o trabalho em equipe. Numa equipe experiente, sincronismo entre os remadores, a técnica de remada e a potência permite que a canoa deslize na água, podendo atingir até 21 km por hora numa onda.

A canoagem havaiana se diferencia do remo e do caiaque por não exigir qualquer treino específico para que se possa iniciar a sua prática. O trabalho de equipe promove a integração e sincronia entre seus praticantes, pois cada indivíduo tem uma função distinta e cada posição na embarcação tem um papel de responsabilidade. É um esporte para ser praticado por toda a família.

Em setembro de 1994, Ronald Williams, de férias no Brasil após competir na Califórnia, iniciou seus primeiros contatos no intuito de trazer a canoagem polinésia para o Brasil. Contudo, somente em 1999, já morando no Brasil, conseguiu adquirir e trazer a primeira canoa para o país. Em 1999 ele fundou a Associação Brasileira de Va'a e em setembro de 2000, quase um ano após a sua compra, a canoa batizada Lanakila chegou da Califórnia. Lanakila foi utilizada para iniciar a produção de canoas na América do Sul, sendo ela a mãe de todas as canoas brasileira.

O Rio Va'a Clube, fundado no ano de 1999, é o pioneiro na América do Sul. O clube foi o primeiro a competir no exterior, representado o Brasil nas principais provas internacionais da modalidade: França em 2002, Hawaii em 2002, 2003 e 2004 e Taiti, em 2005, com a inédita participação na prova Hawaiki Nui Va'a nas Ilhas ao Vento.

Programação

Sábado dia 11/12/10
. 07:00 - Reunião dos capitães de equipes e verificação de segurança;
. 08:00 - Largada V6 Júnior, V6 Estreantes e V6 Máster;
. 09:30 - Largada V6 Feminina;
. 12:00 - Largada V1 Infantil.
. 13:00 - Largada V2 Feminina (todas as categorias) e V2 Mista;
. 13:05 - Largada V1 Masculina (todas as categorias);
. 15:00 - Largada Surfski e Caiaque Oceânico (todas as categorias);
. 15:10 - Largada V2 Masculina (todas as categorias);
. 15:15 - Largada V1 Feminina (todas as categorias);

Domingo dia 12/12/10
. 07:00 - Reunião dos capitães de equipes e verificação de segurança;
. 09:00 - Largada V6 Masculina;
. 13:00 - Show polinésio e cerimônia de premiação.

Fonte: www.riovaa.com 

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

RJ - Pescadores cobram indenização por óleo na baía



A Federação dos Pescadores do Estado do Rio de Janeiro (Feperj) cobra da Viação Ingá uma indenização na Justiça para os seus seus 1.011 filiados que vivem da pesca artesanal. É que a empresa de ônibus deixou vazar 65 mil litros de óleo de sua garagem no Fonseca para o canal da Alameda São Boaventura. A poluição atingiu a baía de Guanabara, pelo porto de Niterói.

Fonte: O GLOBO

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

MPA - Terminais pesqueiros do País passarão a ser administrados conjuntamente com a Conab.

O Ministério da Pesca assinou nesta quarta-feira, 1º/12, termo de cooperação com a Conab para a gestão compartilhada do Terminal Pesqueiro Público de Santos e de mais oito terminais pesqueiros do país.

A gestão dos terminais pesqueiros passará a partir de agora por uma nova dinâmica. Ao invés do sistema de arrendamento para empresas privadas, como acontecia, a nova sistemática, firmada com a Conab, possibilita a gestão pública das estruturas, garantindo a qualidade na gestão, a partir da administração do estado brasileiro. A Conab conta com excelente conhecimento e experiência na área, o que facilita a gestão e traz eficiência para o trabalho de recebimento e processamento do pescado.

Para cada um dos TPPs haverá um plano específico de gestão com a definição das atribuições da Conab e do Ministério da Pesca. Os terminais que passam a integrar o termo de cooperação são, além do de Santos, os de Cananéia (SP), Camocim (CE), Cabedelo (PB), Vitória (ES), Manaus (AM), Santana (AP), Laguna (SC) e Angra dos Reis (RJ.

Fonte: MPA

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Revista CAATINGA


A Revista Caatinga (ISSN 0100-316X impresso e 1983-2125 online) é publicada pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) desde 1976. Atualmente, apresenta periodicidade trimestral e os artigos nela publicados estão indexados nas bases: AGRIS, AGRICOLA, AGROBASE, EBSCO Publishing, CAB INTERNATIONAL, ELSEVIER, INDEX COPERNICUS INTERNATIONAL, ISI, LATINDEX e SCOPUS.

Uma das áreas que necessitamos receber trabalhos é a de ENGENHARIA DE PESCA, portanto, convido-lhe a submeter seu trabalho no referido periódico.

Para maiores informações, por favor, acesse a Revista Caatinga através do endereço eletrônico: http://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/sistema

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