segunda-feira, 30 de abril de 2012

BA: Marinha busca 2 tripulantes de barco de pesca desaparecido



Um Comando da Marinha do Brasil faz buscas a dois tripulantes de uma embarcação de pesca que estão desaparecidos desde a última sexta-feira em Porto Seguro, no sul da Bahia. De acordo com a corporação, o barco "Alessandro" foi visto pela úlitma vez na região de Mucuri.

Após ter recebido a notificação do acidente, militares da Agência da Capitania dos Portos em Porto Seguro foram deslocados para o local a fim de coordenar as buscas na região onde teria ocorrido o naufrágio. O Comando do 2º Distrito Naval também enviou a uma corveta com uma equipe de mergulhadores a fim de auxiliar nas buscas.

A operação também contava com o apoio de embarcações da colônia de pescadores de Porto Seguro e de uma aeronave do Grupamento Aéreo da Policia Militar do Governo do Estado da Bahia. 
 
Fonte: Terra

sábado, 28 de abril de 2012

Comissão aprova anistia aos pescadores as dívidas do PRONAF

A Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural aprovou, nesta quarta-feira, o Projeto de Lei 820/11, que anistia dívidas de pescadores, associações, cooperativas e colônias vinculadas ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Conforme a proposta, serão perdoadas as dívidas de até R$ 10 mil de pescadores artesanais nas operações contratadas até 31 de dezembro de 2010 por meio do Pronaf. As dívidas maiores que R$ 10 mil e menores que R$ 20 mil poderão ser negociadas. No caso de pagamento em até 365 dias, por exemplo, será concedido desconto de 50% sobre o saldo devedor.

Dificuldades econômicas

O relator da proposta, deputado Leandro Vilela (PMDB-GO), afirmou que não são apenas os produtores rurais que enfrentam dificuldades econômicas. “Muitos pescadores artesanais, pequenos aquicultores, cooperativas, associações ou colônias de pesca, mutuários de operações de investimento ou custeio, não têm conseguido manter-se adimplentes junto às instituições financeiras”, disse.

Os ônus decorrentes da implementação das medidas propostas deverão ser assumidos pelos Fundos Constitucionais de Financiamento ou pela União — limitados, neste caso, às disponibilidades orçamentárias e financeiras. “O Poder Executivo fica autorizado a definir a metodologia e demais condições necessárias ao ressarcimento dos valores despendidos pelas instituições financeiras públicas federais”, explicou.

Foi aprovada uma emenda do relator, que autoriza ser feito um novo financiamento antes de quitar o anterior, mas desde que a atual dívida tenha sido renegociada. Isso poderá ocorrer em operações de financiamento de atividades de pesca ou aquicultura. O Projeto de Lei 1090/11, que estava apensado, foi rejeitado.

Tramitação

A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Íntegra da proposta:
PL-820/2011

Fonte: Câmara dos Deputados

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Imagens - A Terra vista de cima



Mais imagens de Yann Arthus-Bertrand:

 Coral Heart, Hardy Reef, Queensland, Australia


 

 Grand Prismatic Spring, Yellowstone National Park

 Tree-Lined River, Kakadu National Park, Australia

Pjorsa River, Myrdalssandur, Iceland
 
Seal, Near Dumont d’Urville, Adelie Coast, Antarctica
 
 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A Terra vista de cima




 O francês Yann Arthus-Bertrand expõe fotografias aéreas de caráter ambientalista e participa do Encontros O GLOBO.

Em 1978, quando tinha 30 anos, o francês Yann Arthus-Bertrand se mudou para o Quênia com a mulher, Anne, com quem iria realizar, durante três anos, um estudo sobre o comportamento dos leões na reserva Massaï Mara. Para se sustentar, arrumou um bico como piloto de balão. A partir daí, sua vida mudou: olhando a paisagem do céu, Arthus-Bertrand descobriu a fotografia aérea e se apaixonou. São dele as famosas e impactantes fotografias de plantações, desertos, ilhas, bancos de areia e vulcões, todas tiradas de cima para baixo. Por conta do forte caráter conscientizador e ambientalista que seu trabalho carrega, Arthus-Bertrand é o convidado do próximo Encontros O GLOBO, que acontece nesta quinta-feira, dia 26, às 12h30m, no cinema Odeon.


O livro com 170 fotos de Bertrand é um clássico da fotografia, e renova a esperança de que ainda é possível salvar o planeta Terra. Um livro para se ver a vida toda.

Estimulado pela Rio 92, o fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand começou a fotografar a terra de um só ponto de vista -- de cima, tripulando helicópteros e balões. O efeito foi fantástico. As imagens de devastação da natureza e da vida dos povos do planeta correram mundo e pela primeira vez chegam ao Rio, numa exposição que terá 130 trabalhos, entre eles inéditos da cidade, como imagens da Praia de Ipanema e do Piscinão de Ramos.

Fonte: O GLOBO

RN - Flagrante de pesca com compressor de mergulho: 600 kg de peixes apreendidos



A fiscalização do Ibama apreendeu uma embarcação e de 600 kg de pescado no litoral de Guamaré, a 170 km de Natal. A ação, que ocorreu no sábado, dia 21/04, fez parte da Operação Argos IV, de combate à pesca, transporte e comércio irregulares da lagosta. A embarcação realizava pesca com auxílio de compressor de mergulho, o que é proibido pela legislação ambiental brasileira. O proprietário do barco foi multado em R$ 17 mil e cada um dos pescadores a bordo em R$ 1,2 mil. Todos responderão a processo na justiça por crime contra o meio ambiente e estão sujeitos a penas de um a três anos de detenção.

Embora não tenham sido encontradas lagostas na embarcação, a ação comprovou que o mesmo tipo de pesca ilegal está sendo praticado contra outras espécies. “Isso dá a dimensão da gravidade do problema”, desabafa o superintendente do Ibama no Rio Grande do Norte Alvamar Costa de Queiroz. Segundo ele, além de causar impactos no meio ambiente, a pesca com compressor produz riscos à vida dos pescadores e evidencia que a atividade pesqueira no estado é feita de modo não sustentável. “São frequentes os relatos de pescadores que ficaram paraplégicos. E também são comuns as queixas de que os peixes estão diminuindo. Há, portanto, uma relação direta entre a pesca irregular, a saúde dos pescadores e o desaparecimento das espécies”, conclui o superintendente.

Após a abordagem da embarcação, os agentes do Ibama ainda tiveram que esperar por uma hora e meia até o mergulhador voltar à superfície, para que não sofresse os efeitos da falta de descompressão, que pode até matar. Entre as espécies de peixes capturadas havia sirigados, ciobas e dentões, que foram doadas ainda na noite de sábado a duas associações comunitárias de Jandaíra.

A Operação Argos IV continua até o o dia 31 de maio, quando termina o defeso da lagosta. As ações devem ser intensificadas tanto no mar quanto em terra, onde serão fiscalizados restaurantes e peixarias. No período de defeso é proibida a captura da lagosta, mas seu comércio é liberado. A recomendação a todos os consumidores é para que adquiram apenas o crustáceo dentro dos padrões: cauda de 13 cm para a lagosta vermelha e de 11 cm para a lagosta cabo-verde.

É importante que o consumidor exija nota fiscal e uma cópia da declaração de estoque do estabelecimento que fornece ou comercializa a lagosta. Se for pego comprando ou transportando lagosta fora dessas condições o consumidor também pode ser punido com multas que variam entre R$ 700 e R$ 100 mil.

Fonte: IBAMA


quarta-feira, 25 de abril de 2012

Pesca de tubarão gigante surpreende mexicanos


           
   
           
   
           
   
           
   
           
   
           
           
           
   
       


Fonte: BBC Brasil


http://www.cardumebrasil.blogspot.com.br/2012/04/mexico-tubarao-branco-de-900kg-e-66.html


terça-feira, 24 de abril de 2012

Tecnologia naval auxilia estudos sobre comportamento de animais marinhos


Uma tecnologia utilizada na indústria naval –para exploração de petróleo em águas profundas, entre outras aplicações –irá auxiliar pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus experimental de São Vicente, a conhecer melhor o comportamento de raias marinhas e de água doce.

Os cientistas estão testando em cativeiro e em breve começarão a utilizar Veículos Subaquáticos Operados por Controle Remoto (ROVs, na sigla em inglês), combinados com equipamentos de radiotelemetria e telemetria acústica, para estudar padrões de movimentação e distribuição de raias em rios do oeste paulista e no litoral norte do estado.

Resultado de um projeto apoiado pela FAPESP, o estudo utilizando ROVs e radiotelemetria especificamente para essa finalidade era inédito no Brasil.

“As tecnologias se complementam e possibilitarão trazer à tona informações sobre a ecologia espacial de algumas espécies de raias que ainda são desconhecidas, já que estudos dessa natureza ainda não foram realizados no estado de São Paulo, especialmente em função do custo elevado e da necessidade de formação específica”, disse Domingos Garrone Neto, pesquisador da Unesp, à Agência FAPESP.

O pesquisador iniciou um estudo sobre o comportamento de raias utilizando radiotelemetria – em que são inseridos no animal transmissores que emitem sinais de rádio – em 2011, no rio Paraná, na divisa com Mato Grosso do Sul.

Como o peixe cartilaginoso, a exemplo dos tubarões, usa o sistema eletrossensorial para detectar suas presas, Garrone começou a questionar os possíveis efeitos dessas marcas eletrônicas no comportamento dos animais.

Para analisar os eventuais impactos dos equipamentos de radiotelemetria em raias, o pesquisador optou por continuar a pesquisa em cativeiro, em aquários montados especialmente para essa finalidade.

“Estamos terminando os experimentos e, em breve, saberemos se os radiotransmissores interferem ou não no comportamento das raias”, disse Garrone.

No litoral paulista, o pesquisador conheceu o Núcleo de Tecnologia Marinha e Ambiental (Nutecmar), que opera ROVs, e viu a possibilidade de incorporar mais essa tecnologia a sua pesquisa sobre ecologia espacial de raias.

Após realizar cursos na empresa para operar o equipamento, cujos comandos são similares aos de um helicóptero, Garrone pretende utilizá-lo em seu projeto de pós-doutorado, sob a supervisão do professor Otto Bismark Fazzano Gadig.

“Pretendemos utilizar ROVs para explorar tanto o mar como a água doce para analisar o comportamento de tubarões e raias em grandes profundidades de dia e à noite”, explicou Garrone.

Inicialmente, os pesquisadores estão utilizando um ROV cedido pela empresa parceira do projeto para realizar os estudos. Mas, no fim de abril, deverão começar a operar um equipamento próprio, importado da Rússia e adquirido com auxílio da FAPESP.

Avaliado em cerca de US$ 60 mil, o ROV que será adquirido pelos pesquisadores pode atingir até 150 metros de profundidade e é capaz de operar ininterruptamente quando plugado por um cabo de energia a uma corrente alternada, ou entre quatro a doze horas, utilizando a bateria de navios ou botes.

O equipamento, que pesa cerca de 12 quilos e tem o tamanho um pouco maior do que de um aparelho de microondas doméstico, é dotado de duas câmeras, localizadas em sua dianteira e traseira. Operadas na superfície, as câmeras captam imagens em tempo real, que são transmitidas para um monitor conectado a um HD de computador fora do ambiente aquático.

O robô também tem diodos de laser que possibilitam avaliar a escala de tamanho dos animais com os quais se defronta na água, além de braços articuláveis que permitem coletar materiais no fundo do mar.

Outros acessórios do equipamento são sonares que conseguem identificar os alvos com precisão, mesmo quando o equipamento é operado em águas turvas, além de propulsores que permitem que o mini submarino navegue até 4 nós de velocidade, e emissores de luz de LED para trabalhos noturnos ou exploração de locais com baixa ou nenhuma luminosidade, como cavidades e ambientes profundos.

Mas, segundo Garrone, uma das maiores inovações do ROV “brasileiro” será um sistema de depuração de imagens que permitirá melhorar a visibilidade de imagens capturadas em águas turvas, tornando-as extremamente limpas como as de uma piscina.

“O robô permitirá substituir nossa presença na água por tempo ilimitado, possibilitando explorar os ambientes com maior segurança e precisão, principalmente no mar, onde a profundidade e a temperatura da água costumam limitar os trabalhos por longos períodos”, destacou.

Acidentes com raias

Garrone se interessou por estudar o comportamento de raias durante a realização de seu mestrado, em que desenvolveu um estudo com pescadores na Amazônia e identificou que os acidentes com raias de água doce representavam um sério problema de saúde pública na região.

Porém, não se sabia muito bem o comportamento desses animais aquáticos na natureza e aspectos como sua alimentação, reprodução e interação com outras espécies. E a maioria das poucas pesquisas disponíveis sobre essa espécie de peixe cartilaginoso era baseada em observações indiretas do animal coletado muitas vezes por anzol, rede de arrasto e pesca de espinhel.

Por meio de observações subaquáticas, Garrone fez as primeiras observações subaquáticas sobre as práticas de caça, os rituais de corte e acasalamento e o deslocamento desses animais na natureza.

Agora, o objetivo de sua pesquisa utilizando ROVs e equipamentos de telemetria é aumentar e melhorar o entendimento sobre o comportamento de raias marinhas e de água doce e tentar responder algumas questões como se no inverno os animais que habitam a costa de Ubatuba, no litoral paulista, procuram águas mais quentes e depois retornam no verão, quando á água está mais aquecida, e se as correntes marinhas influenciam a distribuição espacial desses animais.

“Essas tecnologias vão nos dar condições de responder essas questões com muita segurança e precisão”, disse Garrone

Os pesquisadores também pretendem utilizar equipamentos de telemetria acústica, em que são utilizadas ondas de som em vez de rádio, para estudar o comportamento de raias inicialmente no mar e, futuramente, em água doce. Os trabalhos integram uma rede de pesquisas coordenadas pelo professor Otto Bismark Fazzano Gadig sobre elasmobrânquios brasileiros, como tubarões e raias, no Laboratório de Estudo de Elasmobrânquios da Unesp de São Vicente.


Fonte: FAPESP


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Pescadores de Itapemirim navegam por novos mares: o da informática


Mãos marcadas pelo ofício de amarrar cordas, ancorar embarcações, domar o mar bravio. Esta é a lida diária de milhares de pescadores que vivem no litoral de Itapemirim e que buscam no mar a sua sobrevivência.

Diante do azul do mar, da firmeza da terra, a rotina destes homens, de suas mulheres e filhos agora tem um novo traçado na vida profissional e pessoal graças a iniciativa da atual administração em proporcionar, através da Secretaria Municipal de Pesca o curso de informática.

“Perceber o interesse dos nossos conterrâneos em procurar qualificação para enfrentar o mercado de trabalho é vencer mais um desafio que nos deixa realizados como gestores, pois nos certificamos que nossas ações em prol do cidadão desta terra está no caminho certo e não daremos meia volta. Nosso foco é seguir à diante no sentido de buscarmos outros cursos que atendam a realidade dos pescadores e seus familiares”, frisou a Prefeita.

As aulas são ministradas por profissionais capacitados para ajudarem os alunos a navegar em mar ainda não desbravado: o da informática.

“A cada dia percebemos a maior satisfação e procura por parte dos alunos em sentar-se diante das máquinas para descobrirem novas rotas para o conhecimento”, frisou José Mauro Sales titular da pasta de Pesca.

Atualmente são ofertados cursos durante o dia e à noite para aqueles que trabalham, mas não se deixam vencer pelo cansaço e buscam os novos desafios no mundo virtual.

Os interessados em participar do curso devem ter idade superior a 13 anos e podem procurar a Secretaria de Pesca, no Distrito de Itaipava, de segunda a sexta – feira de 8hs às 17hs para fazerem suas inscrições. Um lembrete, já existe fila de espera.

São ofertadas 90 vagas. O curso é de graça. O material didático, também.

Mais informações pelo telefone (27) 3529 1311.

Fonte: Maratimba

sábado, 21 de abril de 2012

México - Tubarão Branco de 900kg e 6,6 metros


Dois pescadores mexicanos capturaram próximo a Cortez um tubarão branco de aproximadamente 900kg e 20 pés de comprimento, algo em tono de 6,6 metros do focinho a cauda.



O belo exemplar foi encontrado morto por estes pescadores na costa de Sonora emalhado na rede de pesca.

Fonte: Pisces Fleet

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Winnipeg o navio da esperança


Um "poema" que jamais será esquecido por todos aqueles que fizeram esta viagem graças à solidariedade do grande poeta e humanista Pablo Neruda.


O exílio republicano espanhol refere o conjunto de cidadãos espanhóis que durante a Guerra Civil Espanhola de 1936 a 1939 e o imediato pós-guerra, viram-se forçados a abandonar a sua terra natal e deslocar-se para outros países por motivos ideológicos e de consciência ou por temor às represálias por parte do bando vencedor e do regime político autoritário instaurado na Espanha, permanecendo no estrangeiro até a evolução das circunstâncias internas do país permitir o regresso, embora fossem muitos os que finalmente se integraram nas sociedades que lhes deram refúgio, contribuindo em alguns destacados casos para o seu desenvolvimento.

Uma grande parte dos primeiros refugiados, até 440 mil na França segundo um relatório oficial de março de 1939, tiveram de afrontar inicialmente duras condições de vida, que se agravaram como resultado do estouro da Segunda Guerra Mundial e embora muitos de eles conseguiram regressar na década de 1940, o exílio republicano "permanente" ficou constituído por umas 220 mil pessoas, das quais muitas eram ex-combatentes, políticos ou funcionários públicos comprometidos diretamente com a causa republicana . No entanto, havia também milhares de parentes e civis, com um número significativo de crianças, intelectuais, personalidades da cultura e artistas, cientistas e docentes, e pessoas de profissões qualificadas, o que implicou um condicionante mais nas consequências do conflito no processo de reconstrução do país.

Os principais países de destino foram a Argentina, a França e o México, mas também foram amparados grupos importantes em outros países europeus e americanos como Chile, Cuba, a República Dominicana, a União Soviética, os Estados Unidos e o Reino Unido.

Com o fim da guerra civil chegaram ao Chile milhares de espanhóis perseguidos pela ditadura de Franco. Muitos vieram no Winnipeg, que desembarcou em Valparaíso em 1939.

O poeta chileno Pablo Neruda organizou a viagem de Winnipeg.

Em setembro 3, 1939, 2365 republicanos espanhóis desembarcaram em Valparaiso. Sua viagem para Winnipeg bordo de um barco fretado pelo poeta Pablo Neruda, foi um dos capítulos mais marcantes do exílio após a Guerra Civil Espanhola.

O poeta, que tinha sido cônsul em Barcelona e Madrid, foi no Chile, onde ele tinha executado a campanha de Pedro Aguirre Cerda, recém-eleito presidente.

"Neruda estava conversando com Aguirre Cerda e pediu para nomeá-lo cônsul para a emigração espanhola para o Chile. E o presidente fez um pedido" Sim, trazer milhares de pescadores espanhóis, o País Basco, Castela, Extremadura ... Nós trabalhamos para todos ' ", disse Ferrer.

O Chile também foram tempos difíceis e, após o terrível terramoto de Chillan, que matou mais de 30.000 pessoas, o país precisava de trabalhadores.

Sim, trazer milhares de pescadores espanhóis, o País Basco, Castela, Extremadura ... Nós trabalhamos para todos.  E com esta missão, Neruda foi para Paris.

Lá, o poeta entrou em contato com o Departamento de Espanhol de evacuação para os Refugiados (SERE), que começou a enviar cartas para as pessoas que fugiam da guerra.

Para levá-los para o Chile, Neruda precisava de um barco e é assim que a cena entrou em Winnipeg.

O antigo cargueiro francês Companhia de Navegação para transporte de tropas haviam servido na Primeira Guerra Mundial. Embora não tenha sido usado para longas distâncias ou grupos de mais de 20 pessoas, em beliches seus armazéns foram instalados mais de 2.000 pessoas.

Fonte: Wikipedia e Boilerdo
Foto: Maurício Lobo


quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pesca sem controle traz risco para biodiversidade dos oceanos


Em todo mundo, 20% da proteína consumida provêm do mar, alerta Ray Hilborn, cientista Universidade de Washington. No último dia 6, ele lançou o livro “Overfishing. What Everyone Needs to Know” (Sobrepesca. O que todo mundo precisa saber, em tradução livre), pela Oxford University Press, no qual ressalta que ainda é preciso criar mecanismos para garantir que esta atividade seja feita de maneira sustentável. 

Controlar a indústria pesqueira não é uma tarefa fácil. Principalmente quando a atividade ocorre em alto-mar, sobretudo em águas internacionais. Outro problema é o transbordo de pescado de um barco para o outro, dificultando a determinação da origem do peixe.

O livro aborda os impactos na cadeia alimentar que uma única espécie de peixe pode provocar. E ressalta a ausência de dados suficientes, e mesmo de pesquisas científicas, que possam sustentar recomendações ou restrições à atividade pesqueira.

O especialista faz a pergunta: o que é sobrepesca? E fornece várias respostas. Ele chama de "sobrepesca de produção" a retirada de muitos peixes da água, deixando pouca quantidade deles no mar, o que afeta a reposição dos estoques. Mas classifica de "sobrepesca econômica" a diminuição dos lucros por conta da grande competição. A disputa de muitos barcos por algumas espécies leva a gastos excessivos em combustíveis, por exemplo. Isto representa um risco para a sobrevivência do bacalhau, de tubarões, atuns e de outros peixes ameaçados de extinção.

O autor, no entanto, não é alarmista. O especialista ressalta que os estoques de algumas destas espécies estão se recuperando bem, além de falar dos esforços da certificação da atividade, uma tarefa árdua por conta da difícil fiscalização. Além disso, cita alguns países, entre eles Nova Zelândia, Islândia, Noruega e Estados Unidos, que têm conseguido colocar em prática boas iniciativas relacionadas à pesca.

Fonte: D24AM

terça-feira, 17 de abril de 2012

A triste fraude do projeto Tamar


Por Lúcio Lambranho*, para a Papel Social.

O Projeto Tamar tem dois braços principais. O braço administrativo é controlado pela Fundação Pró-Tamar, organização não governamental que tem como principal função captar recursos e garantir a sustentação econômica do projeto.

O braço científico é controlado pelo Centro Brasileiro de Proteção e Pesquisa das Tartarugas Marinhas, vinculado ao Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), órgão do Ministério do Meio Ambiente.

A parte científica do projeto é reconhecida internacionalmente como uma bem sucedida experiência de conservação marinha. Envolve comunidades costeiras em diversos pontos do país. Nesse aspecto, o Tamar ajudou a formar consciência ambiental e salvar espécies ameaçadas. Esse papel é inquestionável.

Improbidade

A Fundação Pró-Tamar, que cuida da parte administrativa, foi a que cometeu as irregularidades que levaram a Advocacia Geral da União (AGU) a pedir o bloqueio de bens, o cancelamento do certificado de filantropia e a condenação da entidade por improbidade administrativa.

A ação tem como base as conversas telefônicas gravadas e documentos apreendidos na Operação Fariseu, investigação iniciada ainda em 2005 por Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público Federal.

Este jornalista tenta, insistentemente, ouvir a Fundação Pró-Tamar desde o final de 2011. Até o momento, ela não quis se manifestar sobre as irregularidades detectadas pelos órgãos governamentais de fiscalização.

Foi justamente sobre o lucro das atividades comerciais da Fundação Pró-Tamar que a Receita Federal encaminhou um recurso administrativo ao Ministério da Previdência Social para pedir o cancelamento do ato que concedeu o certificado de assistência social ao Projeto Tamar. O documento, ao qual a reportagem teve acesso em primeira mão, foi protocolado no dia 14 de dezembro de 2007 e é assinado pela auditora fiscal Eunice Ramos Viçoso Silva.

A série de ilegalidades descritas nas 32 páginas do documento é resumida desta maneira pela fiscal: “Como o objetivo social da instituição não é prestar benemerência na área de assistência social, sendo uma prestadora de serviços com foco principal voltado para a salvação das tartarugas marinhas, não pode gozar da imunidade, eis que não é, por natureza, entidade beneficente de assistência social, mesmo que alguma coisa de útil faça – e certamente o fez”.

Leia a integra da repostagem:

Parte 01

Parte 02

* Lúcio Lambranho é jornalista. Foi repórter no Correio Braziliense e no Jornal do Brasil. Recebeu menção honrosa no Prêmio Vladimir Herzog por reportagens sobre trabalho escravo publicadas no site Congresso em Foco. No mesmo portal, foi um dos responsáveis pelas reportagens sobre a farra das passagens aéreas, série jornalística vencedora do Prêmio Embratel de Jornalismo Investigativo e do Prêmio Esso de Melhor Contribuição à Imprensa em 2009.

Fonte: Papel Social

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Seminário Rio + 20 em questão





Data: 26 e 27 de abril de 2012
Local: UNIRIO, Auditório do CCET. Avenida Pasteur, 296. Urca


Contextualização:

Na Rio + 20 as corporações, ocultadas por suas fundações e ONG’s, pretendem difundir o capitalismo verde como palavra que possibilite mais alguns anos de saqueio dos recursos naturais, de uso intensivo de energia e de expropriações. Tal como na Rio 92, o objetivo é despolitizar, cooptar movimentos e organizações e grupos de pesquisa nas universidades.

O seminário Rio + 20 em questão: a agenda do capital na perspectiva dos movimentos sociais e do pensamento crítico é um espaço livremente construído pelos movimentos e pelos grupos de pesquisa comprometidos com a luta socioambiental nas universidades. Em comum, as entidades e coletivos que o convoca pretendem servir de contraponto ao pensamento único das corporações, de seus intelectuais e dos governos que lhes servem.

O seminário pretende: examinar o padrão de acumulação e as ideologias que pretendem legitimá-lo; compreender, a partir da luta social dos setores atingidos pelos empreendimentos do IIRSA/PAC/BNDES, os problemas socioambientais concretos, e indicar possibilidades de alternativas que estão sendo forjadas nessas lutas, incentivando lutas unitárias contra a agenda que o capital quer legitimar na Rio + 20.

O Seminário “Rio + 20 em questão: a agenda do capital na perspectiva dos movimentos sociais e pensamento crítico” tem como objetivos:

  • Propiciar a articulação entre diversos movimentos sociais e integrantes da academia, todos embasados por uma perspectiva social crítica, e,
  • Conseqüentemente, promover o amadurecimento teórico crítico de ambas as partes, através da conjugação das reflexões produzidas pela experiência dos movimentos ao aprofundamento teórico trazido pela academia. Conscientes de que a ação militante é embasada teoricamente e de que a ação reflexiva da academia (crítica) não é desvinculada da realidade.
  • O seminário visa então a fortalecer as resistências aos projetos de exploração revestidos da ideologia do “capital-verde”, despindo o discurso capitalista do “desenvolvimento sustentável” e construindo perspectivas de enfrentamento.”
 Programação:
 
26 de Abril
QUINTA-FEIRA
27 de Abril
SEXTA-FEIRA


09:30 às 10:00
ABERTURA

10:00 às 13:00
MESA 1: Grandes empreendimentos na perspectiva dos movimentos sociais  e as resistências ao modelo de desenvolvimento.

Henri Acselrad (ETTERN/IPPUR/UFRJ)
Dercy Teles Cunha (Sind. Dos Trabalhadores Rurais de Xapuri - Acre)
Isac (Associação de Aquicultores e Pescadores de Pedra de Guaratiba)
Alexandre Anderson (Grupo Homens do Mar da Baía de Guanabara)
Rodrigo (liderança Porto do Açú)
Nazira Camely (Dep.Economia -UFF)

Local: UNIRIO- Auditório Vera Janacopulos - Prédio da Reitoria - Avenida Pasteur, 296 – Urca

09:00 às 10:00
Relatoria dos debates do dia anterior

10:00 às 12:00
Mesa 3: Projetos de superação:perspectivas e resistências.
Sandra Quintela (PACS/Jubileu Sul)
Claudia Korol (Juicio Ético y Popular a las Transnacionales - Triple Frontera)
Mônica Lima (UERJ)
Patrícia Evangelista (liderança Manguinhos)





Local: UNIRIO - Auditório do CCET - Av. Pasteur, 458 - Urca

13:00 às 14:00 INTERVALO PARA ALMOÇO
12:00 às 14:00 INTERVALO PARA ALMOÇO
14:00 ÀS 16:00
 MESA 2: Atualidade do capitalismo e a “Rio + 20″ – debate sobre o modelo de desenvolvimento.

Gilmar Mauro (MST)
Virgínia Fontes (EPSJV- Fiocruz)
Carlos Walter Porto Gonçalves (UFF)

Local: UNIRIO - Auditório Vera Janacopulos - Prédio da Reitoria - Avenida Pasteur, 296 – Urca

14:00 às 17:00

Grupos de trabalho.

Diversos locais da UNIRIO. Inscrições no Auditório do CCET - Av. Pasteur, 458 – Urca.
16:00 às 16:30 Intervalo

16:30 às 18:30: Grupos de trabalho.
Diversos locais da UNIRIO. Inscrições no Auditório Vera Janacopulos - Prédio da Reitoria - Avenida Pasteur, 296 – Urca.

17:00 às 17:30 Intervalo

17:30 às 20:30
Plenária de Encerramento.
Local: UNIRIO - Auditório do CCET - Av. Pasteur, 458 – Urca.


 Mais informações: http://movimentossociaisriomais20.wordpress.com/

Blog do cardume - 100.000 visualizações!


100 mil visualização e 51 seguidores do blog do Cardume.

Muito obrigado a todos que utilizam, palpitam e ajudam a construir este espaço!



sábado, 14 de abril de 2012

Búzios - Pesca artesanal de lula


Esta semana tive o privilégio ir a uma pescaria de lula, graças ao convite de um amigo.


Junto ao Chita e seu valente Zalico partimos da praia da Armação rumo a ilha de Âncora.


Em cerca de 1 hora deixamos Búzios para trás e nos aproximamos da ilha e suas aves marinhas.


Ao seu redor eram cerca de 8 embarcações artesanais de Búzios, todas em busca da lula.


Noite chegando, a pesca começou, todos ligando seus fachos de luz e preparados com suas linhas de mão com zangarelhos.


E uma a uma ia se embarcando a lula e enchendo o balde.


Ao todo foram uns 8kg de lula e dois olhos de cão, em 2 horas e pouco de pesca, tempo entre o pôr-do-sol e o nascer da lua.


E com a lua acima do horizonte, mas nada tinha para fazer a não ser regressar para o continente e agradecer ao privilégio de mais esta experiência.


E quanto mais aprendo e vivencio esta nobre faina, mais admiro aos que resistem e sobrevivem da atividade pesqueira artesanal no litoral brasileiro.


sexta-feira, 13 de abril de 2012

Pescadores terão cursos gratuitos em Cabo Frio


Já está instalado em Cabo Frio o caminhão-escola do Instituto Atlantis/Repsol. Parada no bairro do Portinho, próximo as duas pontes, a carreta será sede de cursos gratuitos voltados para os pescadores e familiares.

Os interessados nos cursos, que ainda não iniciaram e são voltados para as áreas de mecânica, processamento de alimentos, conscientização ambiental, entre outros, deverão fazer a inscrição na Colônia de Pesca Z4 – situada à Rua Major Belegard, no bairro São Bento – na Colônia de Pesca da Gamboa ou na própria carreta.

Esta é a segunda vez que o Instituto Atlantis/Repsol, com apoio da Prefeitura de Cabo Frio, por meio da Secretaria de Desenvolvimento da Cidade e Ambiente (SEDESC) - Coordenadoria Geral de Indústria, Comércio, Trabalho e Pesca -, realiza cursos em Cabo Frio. No ano passado, a carreta ficou no município entre os meses de junho e julho. Neste período, 75 pescadores artesanais foram beneficiados.

Fonte: Nova Saquarema

Pesquisadores da USP desenvolvem vacina contra alergia a camarão


A alergia causa manchas na pele, inchaço, dores no corpo e até asfixia. A reação é provocada pela proteína tropomiosina, existente no músculo do camarão. Quem tem alergia, produz quantidades elevadas de um tipo especial de anticorpo, chamado “IG-E”, por questões causas genéticas ou ambientais.

Esse anticorpo combate a proteína do camarão como se fosse um invasor, ativando a histamina, substância de defesa presente nas células, que causa a dilatação dos vasos sanguíneos e desencadeia os sintomas alérgicos.

Segundo a médica Karla Arruda, a alergia alimentar não se manifesta, necessariamente, na primeira vez que a pessoa come o alimento. “O fato de a pessoa ter comido antes aquele alimento não exclui que aquele alimento possa em algum momento causar a alergia alimentar”, afirma.

Para extrair a tropomiosina, os pesquisadores retiram toda a água camarão, fazendo com ele vire pó, que depois passa por um processo de purificação.

Os pesquisadores pretendem expor diariamente os alérgicos a uma determinada quantidade desse pó, tornando o organismo imune à proteína tropomiosina.

Para evitar que a própria vacina provoque uma reação alérgica, as pesquisadoras decidiram que a aplicação será feita por forma de gotinhas embaixo da língua.

A pesquisa pode servir de base para o desenvolvimento de vacinas para outros tipos de alergias alimentares.

Fonte: EPTV Ribeirão

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Macaé - Cadastramento para o subsídio


Torcemos para que seja realidade e não promessa de campanha em ano eleitoral. Pois em outras comunidades já existem embarcações de pesca artesanal cadastradas e legalizadas mas ainda sim sem acesso ao óleo subsidiado.

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉ
Pescadores terão combustível de embarcações com 40% de subsídio
Jornalista: Catarina Brust

O sonhado subsídio do óleo diesel para abastecer as embarcações dos pescadores de Macaé vai se tornar realidade. Em reunião nesta segunda-feira (9), na Colônia de Pescadores Z3, o secretário Nacional de Pesca, Elói Araújo, e o secretário de Governo, André Braga, anunciaram a implantação do subsídio para o óleo diesel que vai garantir aos pescadores cadastrados 40% de desconto no preço pago. Para terem direito ao benefício, os pescadores devem estar filiados à entidade, no caso, a Colônia de Pescadores, e se cadastrarem.

- A vinda do Elói aqui, como a segunda autoridade nacional de pesca, é para solucionar um problema que atinge todos os pescadores, mas que já é um compromisso para buscarmos uma solução para outras questões também. A partir de agora os pescadores podem se cadastrar junto a Colônia e, cumprida a etapa de legalização, vamos poder ter o combustível comprado com o desconto.

O subsídio do óleo diesel chega aos pescadores por meio de parceria do governo estadual e federal. O secretário Nacional de Pesca explicou que o programa do óleo diesel existe há mais de 12 anos em várias partes do país, onde o governo estadual doa o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMs) na compra na bomba para os barcos cadastrados (“e devidamente legalizados”). Elói Araújo entregou kits básico que determinam as regras para os pescadores terem direito ao subsídio.

- Agora os pescadores podem preparar a papelada para se inscreverem na entidade a que pertencem, no caso, aqui, a Colônia Z3, que irá juntar todos os pescadores que devem ser, obrigatoriamente, cadastrados no estado. Além de ter o desconto do ICMs, o MPA paga até 25% sobre o valor do litro do óleo diesel na refinaria. Ou seja, o pescador tem até 40% de desconto no combustível – explicou o secretário Nacional da Pesca.

O presidente da Colônia Z3 entregou ofício ao secretário Nacional de Pesca para ser encaminhado ao Ministro da Pesca, Marcelo Crivella, formalizando o pedido para o subsídio do óleo diesel para embarcações.

- O litro do óleo chega a R$ 2,18 e a caixa de gelo, R$ 3,50, mais o material de pesca e as outras despesas. Mas, 60% do gasto é com o óleo diesel.  Ressaltou o presidente da Colônia Z3.

A previsão é que o Ministro da Pesca, Marcelo Crivella, venha a Macaé até o final deste mês. "Há sete anos partimos do zero com ações para valorizar o pescador. Vivemos a dificuldade da pesca porque o problema se arrasta há muito tempo. Hoje, somos reconhecidos como o município que mais trabalha pelo pescador com vários projetos e, agora, buscamos a implantação do entreposto – um projeto que prevê o cais, fábrica de gelo, oficinas, entre outros", explicou o subsecretário de Pesca.


Fonte: Prefeitura Municipal de Macaé



quarta-feira, 11 de abril de 2012

Orla de municípios pernambucanos é tema de audiência



Pescadores são contra a mudança

Representantes do Ministério Público, pescadores, biólogos, membros de ONGs e outros setores da sociedade civil lotaram, nesta terça-feira (10), o Auditório das Tabocas, no Centro de Convenções, para discutir em audiência pública o estudo de impacto ambiental a respeito da recuperação da orla marítima dos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Recife, Olinda e Paulista. O projeto para contenção do nível do mar prevê que 7,6 milhões de metros cúbicos de areia sejam retirados de uma área em alto mar próximo ao município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, e colocados em áreas onde já existe areia. A audiência pública foi convocada pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco e é etapa obrigatória do processo de licenciamento ambiental. A população foi convocada para ser ouvida e as opiniões a respeito do projeto eram diversas.

" A proposta é que aconteça com 19 praias, o que vai facilitar o turismo, o lazer e o comércio local. Além disso, vai preparar o Litoral para o enfrentamento das mudanças climáticas. Com o aquecimento global, o nível do mar vai ser elevado e os municípios precisam ter maiores condições de enfrentar essas mudanças", é o que explica o secretário de Meio Ambiente, Sérgio Xavier.

A proposta é que não seja retirado nenhum metro de mar. De acordo com o secretário executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Estado, Hélvio Polito, não está previsto que nenhuma propriedade seja desapropriada. O secretário explica que ao longo do tempo o projeto precisa ser monitorado. "O movimento das faixas de areia é natural e espera-se que em cinco anos se perca 40% do que vai ser posto na praia de Boa Viagem. Já em Olinda, é esperado que haja um acréscimo de 20%, mas esse é um tipo de intervenção bastante comum no mundo inteiro, não estamos inventando nada", pontuou.

Os pescadores lotaram ônibus para se dirigirem ao Centro de Convenções e eram contra a proposta. Maria da Guia, 50 anos, é a primeira pescadora de Pernambuco, mora no Janga e chegou em Olinda às 7h. "Vim defender a mãe natureza que está pedindo clemência, só ficamos sabendo da audiência ontem, ao meio-dia, e muitos não podem vir porque não têm dinheiro para a passagem". De acordo com Marcos Antônio, diretor da colônia de pescadores de Gaibu, a retirada da areia no Cabo prejudicará o escossistema da região já que a areia leva alevinos e mariscos: "Vai ser uma tragédia total para todo o manguezal, no momento em que se desvia o leito, todos os seres vão se exterminar". Os pescadores alegam que o projeto pensa apenas na preservação da orla e não no estuário.

Já para Gabriel de Queiroz, membro do Grupo de Estudo de Sirênios, Cetáceos e Quelônio (Gescq), o projeto é bastante interessante. "Nós monitoramos desovas de Tamandaré a Itamaracá e está cada vez mais difícil encontrar lugar para os ovos de tartarugas. Acredito que isso vai ser bom para o turismo e para a preservação. No entanto, é preciso ter cuidado, não se sabe como vai ficar a correnteza, por exemplo". Maria Lúcia de Oliveira é ensusiasta do projeto pela recuperação do espaço das praias: "A praia é um bem de todos e o espaço de lazer mais democrático, há muito tempo se buscava uma solução mais efetiva para essa situação".

As incertezas a respeito do projeto ainda são muitas e o próprio secretário executivo admite que a intervenção deve ser feita com todo cuidado apesar de já serem sete anos de estudo. Sobre a situação dos pescadores, o secretário Sérgio Xavier afirma que essa era uma das finalidades da audiência pública: "Precisamos encontrar um ponto de equilíbrio e todos serão ouvidos". As obras devem começar no início de 2013 e Jaboatão dos Guararapes é o município que tem mais condições de iniciar as obras.

Fonte: UOL

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Pesca tradicional de bacalhau na Noruega (1892)



Ilustração publicada no periódico “Trompete de Nordland” (Noruega) em 1892, por Thorolf Holmboe. Nela pode-se notar os típicos barcos de pesca da altura, de vela quadrada, que pescavam o bacalhau bem junto da costa e abaixo a forma habitual como era depois processado o peixe, a secar pendurado em varas. Este era o método tradicional na Escandinávia, apenas de secagem, pois sal não faz parte daquelas regiões.

Fonte: Caxina ... de "lugar" a freguesia

sábado, 7 de abril de 2012

MPA inaugura o primeiro Serviço de Informações ao Cidadão da administração pública brasileira


Na tarde desta quarta-feira, 4 de abril, o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, e a diretora de Prevenção da Corrupção da Controladoria-Geral da União (CGU), Vânia Lúcia Ribeiro Vieira, inauguraram o primeiro posto do Serviço de Informação ao Cidadão (SIC) do País, na sede do Ministério em Brasília. A iniciativa antecipa um dos principais instrumentos da lei de Acesso à Informação, prevista para entrar em vigor em toda a administração pública direta e indireta no próximo dia 16 de maio.

“Esta é uma nova forma da administração pública se relacionar com a sociedade, ao superar a cultura do sigilo pelo da transparência”, disse Vânia Vieira, após elogiar o MPA pelo comprometimento desde o primeiro momento com a iniciativa. O Ministério viabilizou o SIC e ainda disponibilizou em seu site na internet um espaço de “Acesso à Informação”. Pelo compromisso do ministério, todas as Superintendências Federais da Pesca e Aquicultura nos estados contarão também com atendimento aos usuários.

A solenidade de inauguração do SIC em Brasília foi acompanhada em tempo real, por viodeoconferência, pelas equipes das SFPAs da maioria dos estados.

Compareceram à solenidade dirigentes do Ministério da Pesca e Aquicultura, como o secretário de Planejamento e Ordenamento da Pesca, Eloy de Souza Araujo, a assessora internacional Lúcia Maria Maierá, o assessor de Controle Interno Dauro Valle, e o secretário-executivo Atila Maia, responsável pela implementação do SIC no MPA.

Direito do cidadão
O ministro Marcelo Crivella recordou, na solenidade, que a o acesso à informação é um direito garantido pela constituição brasileira. “O cidadão bem informado tem melhores condições de conhecer e acessar outros direitos essenciais, como saúde, educação e benefícios sociais”, assegurou. De acordo com ele, aproximadamente 90 países já possuem leis que regulam este direito.

Marcelo Crivella destacou ainda a importância desta lei para os pescadores brasileiros, muitos de origem humilde, e fez um apelo aos superintendentes e demais funcionários do Ministério para darem atenção, carinho e apreço a estes profissionais, de forma a “informar para eles tudo o que seja importante”.

A mobilização no MPA, para tornar o SIC efetivo, em termos de respostas às demandas do cidadão, envolveu setores como o próprio Gabinete do Ministro, a Assessoria de Comunicação, a Secretaria Executiva e as quatro secretarias da pasta (Planejamento e Ordenamento da Pesca, Planejamento e Ordenamento da Aquicultura, Infraestrutura e Fomento e Monitoramento e Controle), além da Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (SPOA).

Após a videoconferência, o Serviço de Informação ao Cidadão, foi inaugurado pelo ministro Crivella e a representante da Controladoria-Geral da União (CGU), Vânia Vieira. O SIC do MPA em Brasília já está atendendo o público na sede do Ministério, em horário comercial, e pelo telefone
(61) 2023-3800 e 2023-3801. 

Lei de Acesso à Informação

Sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, em 18 de novembro passado, a Lei de Acesso à Informação traz procedimentos a serem observados pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Também estarão subordinados a este regime legal os órgãos públicos integrantes da administração direta dos Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e Judiciário e do Ministério Público; as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.

Do mesmo modo, estarão, igualmente, sujeitas, no que couber, aos preceitos da referida lei as entidades privadas sem fins lucrativos (ONGs e OSCIPs, por exemplo), que recebem recursos públicos diretamente do orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres para realização de ações de interesse público.

Fonte: Midiamax

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Estado do Rio vai mapear seus estoques de pescado

 
Um projeto no Rio de Janeiro pretende fazer o mapa dos estoques de peixes do estado. Especialistas da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) acompanharão as embarcações e identificarão com GPS ou mapas os locais de pesca. Quarto produtor de pescado marítimo do Brasil e líder na produção de sardinhas, o Rio ainda não sabe exatamente quantos e quais peixes são retirados de suas águas.A contagem mais recente, referente ao ano passado, foi realizada somente nos portos de Niterói, São Gonçalo, Angra dos Reis, Cabo Frio e São João da Barra. Quase 80 mil toneladas de pescado foram capturadas pela frota pesqueira marítima costeira e oceânica, de acordo com o Projeto Estatística Pesqueira, executado pela Fiperj em convênio com o Ministério da Pesca e Aquicultura e a UFRJ.

Em cada porto, um perfil diferente desta atividade. Em Niterói e em São Gonçalo, onde foram desembarcadas 34 mil toneladas em 2011, a variedade de espécies é maior. A sardinha ganha em volume, mas a frota de bonito listrado, que é vendido principalmente como um tipo de atum, também é representativa.

Em Angra dos Reis, o forte é a sardinha. Foram 27 mil toneladas no ano passado. Como no Brasil a pesca desta espécie é proibida entre primeiro de novembro e 15 de fevereiro, e entre os dias 15 de junho a 31 de julho, a sazonalidade neste porto é muito grande. Também há pesca de camarão, que, apesar de grande valor comercial, não se sobressai no volume.

O dourado é o peixe mais importante entre as 17 mil toneladas que desembarcaram em Cabo Frio no ano passado. Já em São João da Barra, com um movimento anual de apenas 1,5 mil tonelada, a pesca artesanal tem destaque, aparecendo, principalmente, o camarão de sete barbas e o peroá.

- Há portos, como o de Macaé, em que o trabalho precisaria ser iniciado, reconhece Fracyne Vieira, coordenadora de pesca marítima da Fiperj. - Os estoques de peixe no Brasil estão concentrados no Sudeste e no Sul. A sardinha, nos últimos dois anos, tem se mostrado mais presente no litoral fluminense. Embarcações de Santa Catarina vêm pescar em águas do Rio e muitas delas não desembarcam aqui. Estes peixes não são contabilizados no nosso trabalho de estatística.

Um dos objetivos do trabalho é atrair a indústria pesqueira para o Rio. De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, Felipe Peixoto, a atividade perdeu força desde os anos 1980. Mas o volume de peixes capturados no estado, de acordo com ele, justifica uma retomada.

- A pesca é uma atividade que gera um número de empregos muito alto. Estamos trabalhando para dar incentivos para que esta indústria retorne - afirmou Peixoto. - A ideia é ampliar o projeto de estatística, com mais cidades sendo monitoradas. Queremos conhecer a realidade da produção no estado do Rio. Assim, fica mais fácil conseguir recursos, atrair empresas e obter investimentos no setor. Além de, é claro, analisar o impacto da pesca no bioma.
 
Fonte: Yahoo
 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Globo Mar estreia temporada hoje falando de Farol de São Tomé


Nesta quinta-feira, dia 5, estreia a nova temporada do programa Globo Mar. Este ano, a repórter Poliana Abritta se junta a Ernesto Paglia em novas aventuras pelos mares do Brasil. A dupla mostra toda a diversidade natural e belezas deste ecossistema e a rotina de trabalho de pessoas que dependem das riquezas do mar para sobreviver e criar suas famílias.
No episódio de estreia, Ernesto Paglia vai com a equipe do programa até Campos dos Goytacazes, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro, acompanhar de perto a pesca do camarão, um dos frutos do mar mais rentáveis e cobiçados no mundo inteiro e um importante item da exportação brasileira.

 

O público vai conhecer a maneira única usada pelos pescadores da praia do Farol de São Tomé para capturar o peixe. Grandes tratores agrícolas são os principais aliados há mais de 30 anos neste trabalho. Como o mar da praia é muito agitado e não há um porto para os barcos atracarem, são os tratores que empurram e puxam as embarcações durante o processo. “Esse sistema é inspirado nos carros de boi da agricultura. Nosso pessoal é do interior de Campos e trabalhou muito na época do corte da cana de açúcar. Aí, na entressafra, os nossos parentes vinham para a praia pescar”, explica Rodolfo Ribeiro, presidente da Colônia de Pescadores do local.

 

Além de desvendar toda a rotina de trabalho desses pescadores – que pode chegar a 12 horas diárias e render até 500 quilos de camarão em um único dia – o programa mostra que, apesar deste tipo de pesca ser permitida por lei no Brasil, ela é predatória e coloca em risco outras espécies marinhas. Para cada quilo de camarão que é desembarcado, chega-se a matar cerca de dez quilos de outros organismos, que são jogados de volta ao mar comprometendo futuras pescas. O consultor científico do Globo Mar, o professor de biologia da UFRJ Marcelo Vianna, apresenta técnicas e artifícios tecnológicos adotados em outros países para evitar esta depredação.

Fonte: Globo Mar

segunda-feira, 2 de abril de 2012

RJ - Mancha de óleo no mar avistada pelos pescadores


Técnicos do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), com apoio do Grupamento Aéreo e Marítimo da Polícia Militar localizaram na manhã de hoje uma mancha de óleo a 20 quilômetros da Praia de Ponta Negra, no município de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo o Inea, a mancha tem cerca de 2 km de extensão e a estimativa é que tenham sido derramados no mar 1,6 mil litros de óleo.

O INEA solicitou apoio à Petrobras para a cessão de equipamentos especiais para a contenção e a dispersão da mancha. Há riscos de que o óleo atinja as praias da região.

O Inea informou também que fará coleta do óleo, com o apoio da Capitania dos Portos, para identificar a origem do material.

A mancha está localizada em uma rota de navegação, o que leva à hipótese de que o óleo tenha vazado de alguma embarcação. O Inea está monitorando o trajeto da mancha, que foi denunciada ao órgão ambiental por pescadores de Cabo Frio, na Região dos Lagos.

Fonte: Band

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