quarta-feira, 2 de março de 2011

O papel das Cooperativas de Pesca


Cada vez mais, o trabalho em grupo baseado na união de pessoas em prol de um objetivo comum é fundamental para o fortalecimento de gente da classe trabalhadora. Quando esse objetivo comum for uma atividade econômica, a cooperativa é uma boa opção para reunir um grupo voluntário. Com o mesmo interesse, sem fins lucrativos, cada indivíduo contribui com bens em forma de produtos ou serviços para o fortalecimento da organização dos participantes.

O cooperativismo na pesca tem como alvo organizar a produção e comercialização dos pescadores. Ele serve também para a conscientização política e social da classe pesqueira, através de uma gestão organizada e transparente. Desta forma, o papel das cooperativas é de organizar economicamente a classe, suprindo os elos da cadeia produtiva da pesca e aumentando as oportunidades de geração de renda e trabalho para os pescadores e seus familiares. Para isso, uma entidade com cooperados é essencial para que os pescadores busquem um preço justo pelo pescado que capturam, crescendo profissionalmente e adquirindo maior valor e poder aquisitivo.

Outra vantagem de uma cooperativa de produção pesqueira é a possibilidade de melhoramento da estrutura física de apoio como locais de desembarque, fábricas de gelo, câmaras de armazenamento e estocagem, caminhões frigoríficos, etc. A exemplo disso, a cooperativa de São Sebastião (SP) teve seu espaço físico cedido pela prefeitura do município, em regime de comodato, válido por cinco anos. Isto permitiu que a cooperativa realizasse outros investimentos e benefícios para os associados como a venda direta com qualidade ao consumidor e ao CEASA, realização de cursos e a segurança de preços mais justos dentro da cadeia produtiva.

A Cooperostra de Cananéia, no Estado de São Paulo, é outra entidade de referência por seus 13 anos de atuação no cooperativismo. Através de organização, diálogo e muito empenho dos pescadores associados, a Cooperostra conseguiu valorizar o preço da ostra, do pescado e do marisco na região, expandindo sua clientela a outros municípios como São Paulo e Baixada Santista.

A contrapartida dos pescadores é muito trabalho de organização voluntário no começo, paciência com quem pensa diferente, criação de regras e objetivos comuns, além de desenvolver a confiança e os mecanismos de controle para que tudo ande bem.

Para informações sobre cooperativismo no Brasil, clique nos links abaixo:
http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2005/pergresp2005/pr634a646.htm
http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio/que-negocio-abrir/tipos/cooperativas/integra_bia?ident_unico=844

Abaixo, informações sobre as cooperativas de pesca de Vila Velha e São Sebastião:
http://www.coopeves.coop.br/cooperativa.html
http://www.portaldesaosebastiao.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=734&Itemid=48

Confira a seguir a matéria sobre o Cooperostra no Jornal Rede de Notícias:
http://pesca-artesanal-campos.blogspot.com/2010/07/rede-de-noticias-julho.html

Fonte: Blog Pesca Artesanal na Bacia de Campos (http://pesca-artesanal-campos.blogspot.com/)


terça-feira, 1 de março de 2011

MPA - Pescado artesanal deve integrar merenda escolar de 20% dos municípios até 2012

O Ministério da Pesca e Aquicultura quer que o pescado coletado por pescadores artesanais ou criado por aquicultores familiares integre o cardápio da merenda escolar em pelo menos 20% das cidades brasileiras até 2012. Atualmente o governo federal já exige que a merenda contenha, no mínimo, 30% de produtos agrícolas de pequenos produtores familiares.

No entanto, segundo a ministra Ideli Salvatti, a dificuldade para incluir o pescado é maior do que para incluir produtos agrícolas.

– Diferentemente do agricultor, que entrega o feijão, o arroz, a batata, a cebola, a abobrinha, sem precisar processar o produto, no caso do pescador é diferente. Tem que tirar a espinha, tem que processar o pescado. Nós não temos como fazer automaticamente a entrada do pescado na merenda escolar – disse.

Por isso, segundo a ministra, o governo federal está fazendo um levantamento para conhecer os locais que já têm equipamentos suficientes para fazer o beneficiamento do pescado e que se organizam em cooperativas ou associações, a fim de que possam receber o pagamento da prefeitura.

– Acredito que, até ano que vem, conseguiremos colocar o pescado na merenda de 20% dos municípios brasileiros – afirmou.

Segundo o Ministério, grupos com três ou mais pescadores podem se unir para criar uma cooperativa e receber o pagamento das prefeituras.

Fonte: Canal Rural

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Conservas de peixe terão novas regras

As conservas de peixe terão novas normas de produção, conservação e rotulagem estabelecidas pelo Ministério da Agricultura. O Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Conservas de Peixe ficará em consulta pública por 60 dias, a contar da última sexta-feira.


O produto pode ser conservado ao natural (apenas com água e sal); ao próprio suco (com seu líquido de constituição); ao próprio suco com óleos comestíveis; ao próprio suco com molho; em óleos comestíveis; em vinho branco e em escabeche (com vinagre, sal, substâncias aromáticas, com adição ou não de água).
De acordo com a Divisão de Inspeção de Pescados e Derivados do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), este será o primeiro regulamento próprio para conserva de peixes.
- Hoje, a inspeção tecnológica e higiênico-sanitária, bem como os aspectos da qualidade desses produtos, têm como base o nosso regulamento de inspeção de produtos de origem animal e normas do Codex Alimentarius, explica Paulo Humberto Araújo, técnico da divisão. A norma específica facilitará o trabalho dos técnicos do governo que fiscalizam a qualidade do produto e o cumprimento por parte dos fabricantes.
Os interessados em enviar sugestões ao regulamento devem encaminhá-las para o email: lucio.kikuchi@agricultura.gov.br ou para o endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo Ala A, sala nº 466, CEP: 70.043-900, Divisão de Inspeção de Pescados e Derivados, Secretaria de Defesa Agropecuária Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O Codex Alimentarius é um comitê ligado à Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e à Organização Mundial da Saúde (OMS), responsável pela atualização de um programa de padronização de alimentos, com a finalidade de proteger a saúde dos consumidores e normatizar as práticas de comércio internacional.
Fonte: Monitor Mercantil

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Expedição oceanográfica

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) está participando de uma expedição oceanográfica com o objetivo de coletar dados para estudos sobre a cor do oceano e a existência de aerossóis que podem influir no ciclo do carbono e nos ecossistemas marinhos.
Expedição oceanográfica
O cruzeiro oceanográfico partiu da Cidade do Cabo, na África do Sul, em 20 de fevereiro, e percorrerá o Atlântico Sul até Valparaíso, no Chile, com chegada prevista para o dia 15 de março.

O navio R/V Melville pertence ao Instituto de Oceanografia Scripps, dos Estados Unidos, e leva também pesquisadores da França e Argentina, além do Brasil.

O Inpe está representado na expedição pelo pesquisador Milton Kample, que irá coletar dados para o ajuste dos modelos de sensoriamento remoto da cor do oceano, que são baseados em informações de satélites.

“O imageamento por satélite tem indicado a presença de grandes quantidades de aerossóis e de carbono orgânico e inorgânico particulado na região sul do oceano Atlântico. No entanto, essas concentrações ainda não foram confirmadas com dados de campo. Precisamos verificar, por exemplo, se não se trata do efeito causado pela arrebentação das ondas em alto mar”, disse Kmaple.

Também serão coletados dados, por meio de medições radiométricas e análises de amostras de água, para o mapeamento por satélite de grupos funcionais fitoplanctônicos, que integram o projeto de pesquisa da doutorando em sensoriamento remoto pelo Inpe, Natália de Moraes Rudorff.
Fonte: Agencia FAPESP

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Uma casa no fundo do mar

Imagine ter uma casa dentro do mar. Essa foi a ideia do biólogo marinho Lloyd Godson, que inventou uma casa ecológica feita de aço e presa por vigas de concreto, mergulhada a cinco metros de profundidade. O projeto foi para um concurso da Australian Geographic, em que ele alcançou o primeiro lugar.

Dentro dessa casa, tudo foi feito para não prejudicar o meio ambiente. O biólogo deixou algas em um biorreator que alimentava e iluminava as plantas, estimulando a fotossíntese delas. Assim, ele conseguia ter oxigênio (mas, por precaução, levou um compressor de mergulho, caso fosse preciso mais ar).


Além das plantas, Lloyd tinha uma bicicleta egométrica, que gerava energia através de pedaladas para recarregar seu notebook.

O biólogo ficou 12 dias dentro dessa casa e quer, mais adiante, fazer parte de uma colônia submarina. Junto com a esposa, ele irá realizar experiências e estudar esse ecossistema, que é tão pouco conhecido pelo homem.
Fonte: Planeta Agua / http://www.planetasustentavel.abril.com.br/

RJ - Arraia Jamanta

Uma arraia foi vista, na manhã desta quarta-feira (23), na praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.

http://glo.bo/eLMb7R

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