quarta-feira, 27 de junho de 2012

Portugal: A sardinha já não é para todos os bolsos

Dar 20 euros por um quilo de sardinhas não é para todas as carteiras. Que o digam os portugueses quem em dias de festas populares tentam comprar a rainha dos santos.

A falta de pescado e o forte consumo devido aos Santos Populares e ao Euro 2012 são as principais causas do aumento de preço, mas mesmo assim há quem nunca tenha visto nada assim e não arrisque a desembolsar o preço do quilo.

Vídeo: http://www.tvi24.iol.pt/aa---videos---sociedade/ultimas-noticias-sardinha-tvi24-preco/1357150-5795.html

Sardinha atinge preços históricos
O preço do cabaz de sardinha bateu, esta sexta-feira, todos os recordes: 300 euros na lota de Matosinhos, o dobro de 2011. Apesar disso, comerciantes garantiam que, este sábado, cada sardinha assada não ultrapassa 1,50 euros.

Ainda na quarta-feira, o mar tinha sido amigo dos pescadores e forneceu abundância, depois de quase duas semanas sem sequer lançarem as redes ao mar por não encontrarem peixe. Em resultado, a sardinha nacional encheu a lota de Matosinhos e o preço ao quilo caiu para cinco euros, metade do que estava a ser pedido no início da semana.

Um dia depois, contudo, o mesmo mar deixou de ser generoso e a maior parte dos barcos regressaram ao porto de pesca de Matosinhos com as redes vazias, deixando pescadores com receio de não ganharem a comissão que habitualmente lhes compõe o salário e peixeiras sem forma de satisfazer as encomendas.

Fonte: Dinheiro Vivo  e TVI24

Cabaz da sardinha sobe de 10 para 100 euros

A sardinha é pouca e cara. De nada valeram as longas horas de espera por um bom negócio na Docapesca, em Matosinhos. A maioria dos cabazes dos pescadores foi vendida a 100 euros e, fora da lota, o preço subiu mais. Num dia normal, o cabaz ronda os 10 euros. Para quem compra, os dias que antecedem o S. João são os piores. Só os pescadores sorriem com o agigantar do lucro.

"Havia de festejar-se o S. João mais vezes. É nestes dias que ganhamos alguma coisa que se veja. No S. João, só não se vende o barco, porque não podemos", graceja Delfim Vilaça, contramestre do barco "Virgem das Dores", lado a lado com os homens das Caxinas e da Póvoa que compõem a tripulação. Atracados, apressam-se a colocar o pescado em cabazes (o cabaz pesa 22,5 quilos e carrega 400 a 450 sardinhas), deixando no porto os peixes mutilados pelas redes. As gaivotas aguardam pelo petisco.

Fonte: Jornal de Notícias

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