O Sururu é vida e trabalho digno para muitas famílias que moram no Dique Estrada, nas proximidades da Lagoa Mundaú. Das águas, surgem a subsistência de Daniela Silva Santos, de 25 anos, Aurineide Silva dos Santos, de 37 anos, Niraldo Audálio dos Santos, de 27 anos e muitos outros chefes de família.
O pescador, a marisqueira e a despenicadeira são as funções decorrentes do molusco. O primeiro pesca, o segunda cata e terceiro tira o marisco da casca. As crianças aprendem muito cedo o ofício dos pais, Cleonício de 11 anos, despenica sururu desde os 5.
Aurineide, que tem o marido pescador, tinha outra função antes de ser marisqueira. "Eu trabalhava no comércio, mas preferi ajudar meu esposo, pois aqui não trabalho para ninguém, sustento minha família e sou mais independente, diz contente. Ela chega a tirar mais que um salário mínimo por mês para sustentar três filhos.
Niraldo é marisqueiro há 10 anos, sua profissão é auxiliar de carpinteiro, mas também preferiu migrar para tirar o sustento que vem da Lagoa Mundaú. "No verão, chego a ganhar 130 reais por semana, nessa época, a gente economiza, pois quando chega o inverno e as chuvas, não temos mais o sururu", explica.
No perído chuvoso, o sururu é substituido pela pesca do peixe e do massunim.
Fonte: Alagoas Em Tempo Real
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