Os maricultores afetados pelo embargo desde janeiro deste ano no Ribeirão da Ilha, em Florianópolis, aceitaram nesta quarta-feira, dia 17, a proposta para o ressarcimento dos equipamentos para produção de ostras, feita pela Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca. O pagamento da indenização terá base nas declarações de produção de cada maricultor e estabelece o preço de R$ 0,88 a dúzia de ostras e R$ 0,21 o quilo de mexilhão.
Para o secretário João Rodrigues, a comercialização e o consumo de ostra, marisco e berbigão deve normalizar nas próximas semanas. "O desembargo é a prova de que os produtos cultivados na Baía Sul estão aptos para o consumo. Além disso, as outras áreas de produção do litoral de Santa Catarina continuam comercializando e mantendo a excelência da maricultura catarinense", afirma. Somente em Florianópolis, há 88 maricultores e na área embargada atuavam 27 deles.
A reunião, realizada na sede da Secretaria da Agricultura e da Pesca, ocorreu após o anúncio feito pela Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), que desembargou a área da Praia da Mutuca, no bairro da Tapera e Ribeirão da Ilha, na última segunda-feira, dia 15. A previsão é de que o pagamento ocorra em no máximo 15 dias.
Na próxima semana será pago pela Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) aos maricultores o valor proporcional dos 60 dias de atraso na produção. Quanto a indenização referente aos materiais aos produtores de berbigão, foi acertado que ela ocorrerá dentro de um programa social envolvendo a Celesc e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que contempla todos os envolvidos. "O pessoal do berbigão aceitou esperar um pouco mais para receber. O levantamento do material está sendo feito, assim como se planeja fazer uma socialização do espaço", destacou o chefe de gabinete da Secretaria da Agricultura e da Pesca, Leonardo Silvano. Ainda nesta semana os produtores de berbigão vão receber a segunda indenização de ajuda de custo referente ao período de 60 dias.
Fonte: Economia SC
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