Valdoni Xavier e amigos dizem não entender até hoje o porque da proibição da pesca do Dourado. Segundo eles, o referido peixe é o predador número um de alevinos e outros peixes. Com isso, está ajudando a eliminar o estoque pesqueiro. E também espanta as piaparas, pois elas têm medo dos Dourados e saem da frente dele. "Este foi o pior ano para pegar Piapara, por isso o preço do quilo saltou de dez para vinte reais na região de Porto Camargo".
Outra observação dos pescadores para os estudiosos e até a Polícia Ambiental diz respeito à pesca do Barbado. Segundo os profissionais, todos no rio sabem que os Barbados sobem o rio para a desova entre setembro e outubro, justamente quando a pesca está liberada. E daí entram os pescadores predadores que chegam a fisgar mais de 100 quilos por dia na região e muitos dos peixes com a barriga cheia de ovas. Um deles disse que outro dia limparam peixes na barranca do rio e ficaram uns cinco quilos de ovas. E não são poucos os pescadores. Segundo alguns mais críticos, outro problema é a falta de estrutura da Polícia Ambiental que quase não aparece mais no rio para a fiscalização que antes era comum. Com isso, os maus pescadores se sentem a vontade para as infrações. E elas não são poucas. A sugestão seria liberar a pesca por espécie, assim como ocorre no mar, e não liberar ou proibir tudo de uma vez para espécies que estão se reproduzindo em períodos diferentes.
Tamanho do Pintado: absurdo
Os pescadores também não entendem como os estudiosos estão liberando, por exemplo, o Pintado pode ser fisgado de qualquer tamanho e daí o pessoal sendo o maior orgulho quando pega um peixe de 30 quilos ou mais e com mais de um metro. Estão matando uma matriz muito importante. A sugestão é limitar entre o tamanho mínimo e máximo. E o exemplo vem com os animais. "Se o pecuarista mata as vacas matrizes, como fará para aumentar o rebanho, servindo o mesmo exemplo para outras criações. Agora o peixe podem retirar da água as matrizes e fica tudo por isso mesmo", disse outro pescador.
Dona Linete reclama das quantidades
Toda a interferência do homem no meio ambiente resulta agora na queda do estoque de peixes. Dona Linete Lopes de Almeida pesca há mais de 20 anos no rio Paraná, região de Porto Camargo. Ela diz que antes numa noite fisgava em torno de 20 a 30 quilos de peixe. Hoje a quantidade caiu pela metade. E sumiram muitos peixes. Mesmo assim, ela diz que ainda dá para sobreviver. "Não é uma vida de regalias, mas não podemos reclamar". Agora, com o fechamento da pesca, ela passa a contar com o seguro desemprego. Daí a situação piora um pouco e para complementar a renda tenta fazer algumas diárias.
Os pescadores também não entendem como os estudiosos estão liberando, por exemplo, o Pintado pode ser fisgado de qualquer tamanho e daí o pessoal sendo o maior orgulho quando pega um peixe de 30 quilos ou mais e com mais de um metro. Estão matando uma matriz muito importante. A sugestão é limitar entre o tamanho mínimo e máximo. E o exemplo vem com os animais. "Se o pecuarista mata as vacas matrizes, como fará para aumentar o rebanho, servindo o mesmo exemplo para outras criações. Agora o peixe podem retirar da água as matrizes e fica tudo por isso mesmo", disse outro pescador.
Dona Linete reclama das quantidades
Toda a interferência do homem no meio ambiente resulta agora na queda do estoque de peixes. Dona Linete Lopes de Almeida pesca há mais de 20 anos no rio Paraná, região de Porto Camargo. Ela diz que antes numa noite fisgava em torno de 20 a 30 quilos de peixe. Hoje a quantidade caiu pela metade. E sumiram muitos peixes. Mesmo assim, ela diz que ainda dá para sobreviver. "Não é uma vida de regalias, mas não podemos reclamar". Agora, com o fechamento da pesca, ela passa a contar com o seguro desemprego. Daí a situação piora um pouco e para complementar a renda tenta fazer algumas diárias.
Fonte: Ilustrado
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