Segundo Margareth Rocha, a idéia é fazer do local um ponto de referência da pesquisa em pesca em toda a América Latina. “O centro de referência do Atlântico Sul terá capacidade de alojar 82 alunos intercambistas de vários países, além de permitir os trabalhadores locais a ampliação dos seus horizontes de vida, profissionalizando o setor no qual trabalham e lhes fornecendo qualificação profissional”, explicou.
Margareth Rocha informou que atualmente, as bases do projeto já foram lançadas, e hoje ele funciona em parceria com o campus de Cabedelo do Instituto Federal da Paraíba (IFPB). “Nas instalações que serão construídas teremos simuladores de pesca e navegação e áreas destinadas a treinamentos, como práticas de sobrevivência no mar, além de vários cursos de extensão, que já funcionam em Cabedelo e são abertos a comunidade em geral. O projeto terá um custo total de R$ 10 milhões e será possível graças a inúmeras parcerias firmadas entre instituições públicas e privadas”, afirmou.
“Algumas ações do centro já ocorrem em Cabedelo, como os cinco cursos de extensão que formam cerca de 100 alunos a cada semestre. São cursos de técnicas de pesca e navegação, processamento do pescado, artesanato pesqueiro e inclusão digital. Também atuamos com o projeto “Eu e o mar”, que visa desenvolver nos trabalhadores que vivem da pesca, turistas e comunidade em geral a importância da profissionalização do setor e da preservação amibiental marinha”, contou.
De acordo com o diretor de formulação de políticas de educação e profissionalização do Ministério da Educação (MEC) Luiz Augusto Caldas, o setor da pesca no país está em plena expansão. “Em 2003 tínhamos apenas cinco cursos de pesca e aquicultura em todo o Brasil. Hoje, são 72 cursos em todo o país, que atuam na capaitação dos profissionais e profissionalização do setor”, disse.
“Nesse contexto, os núcleos de pesquisa são importantes pois trabalham no âmbito de desenvolver novas técnicas e capacitar os profissionais do setor. Cada núcleo é independente, ficando responsável por gerir ações e projetos de acordo com a demanda da comunidade no qual ele está inserido. Assim, nos 28 núcleos que exitem em todo o país, temos atividades como cursos de capacitação, programas de alfabetização de pescadores e comunidades ribeirinhas, dentre outras ações que visem alcançar a comunidade e desenvolver o setor de pesca e aquicultura”, explicou.
Fonte: Jornal da Paraíba
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