Manaus - Até o próximo dia 13, os proprietários de barcos de pesca do Amazonas devem ter uma linha de financiamento própria para o investimento na armazenagem dos peixes nas embarcações.
Os valores disponíveis devem ficar na faixa de R$ 50 mil a R$ 100 mil e podem ser a solução do desperdício de pescado, que chega a 30% em uma única viagem. A informação é do superintendente de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Djalma Mello. Mais de mil pescadores devem ser beneficiados.
O anúncio será feito durante a Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo (Condel) da Sudam, em Macapá (AP), informou Mello.
A Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura (SFPA e o Banco da Amazônia devem firmar a linha de financiamento.
O desperdício de pescado no Amazonas chega a 20 mil toneladas por safra, segundo a SFPA. “A nossa frota pesqueira está sucateada e muito arcaica na questão do armazenamento. O peixe já chega machucado em Manaus”, afirma o superintendente Raimundo Nonato.
As espécies são transportadas em grandes caixas isotérmicas que variam de um a dois metros, com uma camada de peixe, uma de gelo. O peixe que vai embaixo recebe todo o peso e fica moído, sendo desperdiçado. “Não é o terminal pesqueiro que vai evitar que o pescado seja desperdiçado. O que vai evitar isso é a reforma e modernização da frota pesqueira do Amazonas”, explica Nonato.
A solução encontrada é construir um sistema de gavetas nas embarcações. O custo médio seria de R$ 50 a R$ 100 mil. Os recursos serão do Banco da Amazônia, que virão de uma linha exclusiva para os pescadores ou via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), informa o superintendente do Banco, Donizete Borges.
A frota pesqueira do Estado é de 1.021 barcos, registrados no MPA. O número pode chegar a mais de 3 mil. Os irregulares serão cadastrados em um mutirão, ainda sem data definida.
Pelas linhas do Pronaf, os juros anuais são em média de 2%, com dez anos para pagar o empréstimo e carência de dois anos.
Com os pescadores, ainda não houve comunicação. “Não fomos chamados para nenhuma reunião ou comunicados dessa possibilidade de financiamento”, disse o presidente da Federação dos Pescadores do Estado do Amazonas (Fepesca), Walzenir Falcão. Ele salienta que a discussão sobre o transporte de peixes em embarcações é antiga e até agora não houve solução prática.
Os valores disponíveis devem ficar na faixa de R$ 50 mil a R$ 100 mil e podem ser a solução do desperdício de pescado, que chega a 30% em uma única viagem. A informação é do superintendente de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Djalma Mello. Mais de mil pescadores devem ser beneficiados.
O anúncio será feito durante a Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo (Condel) da Sudam, em Macapá (AP), informou Mello.
A Superintendência Federal de Pesca e Aquicultura (SFPA e o Banco da Amazônia devem firmar a linha de financiamento.
O desperdício de pescado no Amazonas chega a 20 mil toneladas por safra, segundo a SFPA. “A nossa frota pesqueira está sucateada e muito arcaica na questão do armazenamento. O peixe já chega machucado em Manaus”, afirma o superintendente Raimundo Nonato.
As espécies são transportadas em grandes caixas isotérmicas que variam de um a dois metros, com uma camada de peixe, uma de gelo. O peixe que vai embaixo recebe todo o peso e fica moído, sendo desperdiçado. “Não é o terminal pesqueiro que vai evitar que o pescado seja desperdiçado. O que vai evitar isso é a reforma e modernização da frota pesqueira do Amazonas”, explica Nonato.
A solução encontrada é construir um sistema de gavetas nas embarcações. O custo médio seria de R$ 50 a R$ 100 mil. Os recursos serão do Banco da Amazônia, que virão de uma linha exclusiva para os pescadores ou via Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), informa o superintendente do Banco, Donizete Borges.
A frota pesqueira do Estado é de 1.021 barcos, registrados no MPA. O número pode chegar a mais de 3 mil. Os irregulares serão cadastrados em um mutirão, ainda sem data definida.
Pelas linhas do Pronaf, os juros anuais são em média de 2%, com dez anos para pagar o empréstimo e carência de dois anos.
Com os pescadores, ainda não houve comunicação. “Não fomos chamados para nenhuma reunião ou comunicados dessa possibilidade de financiamento”, disse o presidente da Federação dos Pescadores do Estado do Amazonas (Fepesca), Walzenir Falcão. Ele salienta que a discussão sobre o transporte de peixes em embarcações é antiga e até agora não houve solução prática.
Fonte: D24am
Foto: Eraldo Lopes
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