sábado, 25 de janeiro de 2014

Peru: matança de golfinhos alimentada pelo comércio ilegal de tubarões

Os tubarões são uma mercadoria rentável para os pescadores, pois sua carne (na verdade suas barbatanas) tem sido considerado uma iguaria cara na Ásia. Um novo relatório do grupo de investigação e conservação ONG Mundo Azul sugere que essa demanda por tubarão está indiretamente alimentando outra tragédia em nossos oceanos : o massacre de mais de 15.000 golfinhos por ano só em Peru.

Pescadores peruanos tem matado golfinhos para usar sua pele como isca para capturar tubarões.


Repórteres disfarçados se infiltraram nos pescadores que matam golfinhos e registraram as técnicas que utilizam, localizam os grupos de golfinhos e quando estão dentro da distância disparam um arpão. Uma vez que eles atingem seus alvos, os pescadores içam o golfinho em seu barco e cortar sua pele, para servir de isca.
Caçar golfinos é ilegal no Peru, cuja prática é proibida desde 1996 e que pude o infrator com a perda de licença de pesca e até prisão, porém segundo ativista do Mundo Azul há pouca fiscalização e as autoridades pesqueiras do país fazem "vista grossa" a este problema.

Fonte: National Geographic 
Tradução livre: Maurício Düppré

Veja reportagem da CNN clicando aqui.

Nota: A Avaaz criou uma petição endereçada aos Ministros de Meio Ambiente e o de Produção, além do presidente do Peru, solicitando maior fiscalização para interromper o uso de golfinhos como isca, caso concorde assine clicando aqui.




sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Japão: pesca de golfinhos

O governo japonês defendeu nesta terça-feira a caça de golfinhos na costa do país, depois das polêmicas imagens feitas por ativistas de dezenas de animais sendo capturados, muitos deles com ferimentos. A embaixadora dos Estados Unidos em Tóquio, Caroline Kennedy, também criticou a prática, segundo ela uma “falta de humanidade”.

O secretário-chefe de gabinete do Japão, Yoshihide Suga, defendeu a estratégia usada pelos pescadores, que, por meio de redes e barcos, encurrala os golfinhos em pequenos espaços, para que não possam escapar. Muitos animais acabam com ferimentos graves, ou até mesmo mortos.

“A pesca de golfinhos é uma forma de pesca tradicional em nosso país. Nós iremos explicar a posição do Japão para os americanos”, afirmou Suga, de acordo com informações do jornal The New York Times.

No final de semana, Caroline Kennedy afirmou que o governo americano está “profundamente preocupado pela falta de humanidade pela caça de golfinhos”, e que se opõe à prática. A embaixadora assumiu seu posto no país nipônico em novembro do ano passado, e sua posição é vista como significante, dada a sua proximidade com o presidente Barack Obama.


Pescadores japoneses mataram nesta terça-feira, na cidade de Taiji, um grupo de pelo menos 30 golfinhos, dentre os mais de 200 capturados e mantidos presos desde a última sexta no local, usando uma grande lona para evitar que a morte dos animais fosse documentada, de acordo com a agência Reuters.

Antes de iniciar a matança dos mamíferos, os pescadores tentaram bloquear a visão da enseada onde se encontravam os animais. Depois de alguns minutos, no entanto, era possível ver uma grande mancha de sangue se espalhando pelo local.

A ativista Melissa Sehgal, da ONG ambientalista Sea Shepherd, disse que foi usada uma barra de metal para atingir a medula dos animais, que “foram deixados para sangrar, sufocar e morrer. Depois de quatro dias traumáticos capturados na enseada, eles (golfinhos) passaram por uma seleção violenta, sendo separados de suas famílias, e então foram eventualmente mortos hoje”.

Os ativistas afirmaram que do grupo levado para a enseada de Taiji neste ano, mais de 50 foram separados e vendidos para aquários, um negócio que pode gerar milhões de dólares.



A prática de caça de golfinhos utilizada pelos japoneses é bastante criticada pelo mundo, principalmente depois do lançamento do documentário The Cove, de 2009, que levou o Oscar da categoria no ano seguinte e que mostra a pesca e matança dos animais em Taiji.

Enquanto a caça de baleias é banida em todo mundo há três décadas, não há uma proibição similar para mamíferos menores, como os golfinhos, muito por causa da oposição do Japão.

Fonte: Terra
Imagens Sea Sheppard

Austrália: Interação homem e golfinhos



O fotógrafo Matt Hutton fez fotos incríveis de surfistas e golfinhos compartilhando as mesmas ondas em Jacques Point - Austrália. Ele havia parado por acaso na praia para testar uma nova lente de sua câmera e foi presenteado com esta bela cena!




quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Pará produziu 728 mil toneladas de pescado em 2013 segundo estudo


Os dados estatísticos que mostram que o Pará é o maior produtor de pescado do Brasil, o que inclui pesca industrial, artesanal e piscicultura, foram entregues nesta quarta-feira, 8, pelo secretário estadual de Pesca e Aquicultura e pela Superintendente Federal da Pesca no Pará ao ministro da Pesca e Aquicultura em Brasília.


O estudo foi feito pela Secretaria de Pesca e Aquicultura do Pará (Sepaq) em parceria com a Superintendência Federal da Pesca no Pará. No ano de 2013 o Pará totalizou a produção de 728.393,80 toneladas de pescado, sendo 670.961 da pesca artesanal (92,1%); 41.250 da pesca industrial (5,7%) e 16.182 da piscicultura (2,2%). O Estado ultrapassou Santa Catarina, que até 2012 estava no primeiro lugar do ranking da produção de pescado no país.

A Sepaq e a Superintendência da Pesca também vão trabalhar juntas no Programa de Monitoramento e Estatística Pesqueira e Aquícola, que vai abranger os principais pólos de produção do Estado em 2014. “Temos certeza que nossa produção é ainda maior. Para isso precisamos melhorar o levantamento de dados estatísticos no setor”, explica o secretário Estadual de Pesca e Aquicultura, André Pontes.

Dados do Relatório de Produção Pesqueira Anual do Pará apontam que existem hoje 275.000 pescadores cadastrados no Estado. Na pesca artesanal e industrial existem mais de 80 espécies de peixes que são capturadas no Estado. Já na piscicultura são 21 espécies que são produzidas em cativeiro no Pará.

Na pesca artesanal os maiores produtores são os municípios de Belém, Tucuruí, Abaetetuba, Curuçá, Monte Alegre, Oriximiná. Na piscicultura os municípios que mais produziram em 2013 foram Benevides e Brejo Grande do Araguaia.


Angra dos Reis: isenção de ICMS sobre o óleo diesel utilizado pelos pescadores


Uma boa notícia para o setor pesqueiro foi anunciada esta semana pela secretaria municipal de Pesca e Aquicultura de Angra dos Reis: os pescadores e armadores de pesca de Angra já podem contar com o direito à isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no óleo diesel, produto que representa até 70% do custeio da operação da atividade pesqueira.

Segundo o secretário Julio Magno, a Resolução Sefaz nº 704/13, da Fazenda Estadual, assegura o direito. A resolução foi o resultado de uma parceria entre as secretarias estaduais de Desenvolvimento Regional e Pesca e da Fazenda, que alterou a resolução anterior (Sefcon nº 3.803/00), que há 13 anos regia as normas para a concessão do benefício. Em fevereiro do ano passado o secretário Julio Magno esteve com o secretário de Estado de Desenvolvimento, Felipe Peixoto, e defendeu que os trabalhadores de Angra dos Reis deviam ser incluídos no benefício da isenção sobre o ICMS do diesel.

- Angra dos Reis é um dos maiores produtores de pescado do estado do Rio. A cidade possui 245 embarcações, 80 cultivos e gera mais de 2300 empregos diretos. Por sermos grandes consumidores de óleo diesel, ficamos na espera que a resolução fosse alterada e abrangesse as entidades com representação municipal. Ficamos contentes, pois esta portaria já foi publicada no Diário Oficial e agora inclui os pescadores de nosso município - disse Júlio Magno.

A principal mudança em relação à regra anterior é que a nova Resolução estende o benefício tanto a entidades estaduais como municipais, entre colônias de pescadores e cooperativas industriais e artesanais, que passam agora a ter acesso ao Programa Federal de Subvenção do Óleo Diesel, do qual o Estado do Rio de Janeiro participa.

A resolução foi publicada no último dia 27 e não só facilitará o acesso dos pescadores ao programa, como agilizará o processo. Para usufruir do benefício, o profissional deve ter a embarcação pesqueira cadastrada no Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) e apresentar ao fornecedor, o Selo de Controle devidamente autenticado pela entidade representativa a que estiver filiado. A partir daí, as entidades credenciadas pela Sefaz farão a emissão e a regulação desses selos, conforme cotas anuais definidas para cada embarcação. 

Para saber mais sobre o programa, a secretaria municipal de Pesca dá orientações pelo telefone (24) 3377-1780.

Saiba mais:

Criado em 1997 pela Lei nº 9.445, o Programa é coordenado pelo MPA, responsável pelos ressarcimentos da subvenção econômica ao preço do óleo diesel. É o Ministério que define as cotas anuais de óleo em litros para cada embarcação, considerando a potência do motor, o consumo médio do combustível no ano anterior e a demanda presumível para o período de pesca.

Fonte: Diário do Vale

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Desembarque de pescado em Guaxindiba

Pescadores da Praia de Guaxindiba em São Francisco de Itabapoana, Norte Fluminense, reclamam de falta de estrutura nos piers da praia. Os pescadores precisam deixar as embarcações distantes da margem e atravessam com as caixas de camarão pelo mar.

A falta de um porto dificulta o trabalho, e o que foi pescado corre o risco de cair no meio da travessia. Para facilitar, os pescadores usam canoas até a praia. De acordo com o superintendente do Instituto Estadual do Ambiente, Rene Justen, não houve nenhum pedido de licença ambiental para a construção de qualquer obra na Praia de Gaxindiba. A prefeitura foi procurada para falar sobre o caso, mas, até o momento, não houve resposta.

Fonte: G1

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Japão: Lula gigante (8 metros - 163kg)


Um grupo de pescadores foi surpreendido ao largo da costa do Japão, quando se deparou com uma lula de cerca de oito metros na rede de pesca.


Depois de os tentáculos terem sido parcialmente cortados por acidente durante a captura, os peritos estimam que no total, o espécime media oito metros, já que o tamanho de cada tentáculo iguala o tamanho do corpo em comprimento.

A lula, com cerca de 163 kg, ainda estava viva quando foi apanhada numa rede de pesca, mas acabou por morrer pouco depois de ser trazida para a superfície.



O capitão da embarcação que protagonizou a captura lamentou o facto de o animal ter sofrido, mas explicou que não existem técnicas de pesca para capturar uma lula gigante. De outro modo, disse, a equipa poderia tê-la tratado "com mais gentileza".

A maior lula já pescada, com cerca de 18 metros desde a cabeça até à ponta dos tentáculos, está em exposição no Museu Nacional de Ciências da Natureza do Japão.


Veja o vídeo:


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Pesca em Angola atinge as 370 mil toneladas em 2013


E no Brasil? Qual foi a produção de pescados?

A pesca em Angola no ano de 2013 cifrou-se em 370 mil toneladas, mais 16 mil toneladas do que em 2012, revelou a ministra das Pescas, Victória de Barros Neto ao Jornal de Angola.

Em 2013 estavam registadas 205 embarcações de pesca industrial e semi-industrial.

As capturas da pesca artesanal representam cerca de 30 por cento do total do pescado capturado em Angola, uma actividade assegurada por seis mil embarcações licenciadas nos últimos anos e que deram emprego a 50 mil pessoas.

A ministra destacou a construção de dois centros de salga e seca na província do Namibe e um terceiro na província do Kuanza Sul.

“A produção do peixe seco também teve um ligeiro crescimento. A nossa intenção é produzir peixe seco de qualidade e diminuir as perdas pós-captura”, disse a ministra.

Fonte: Macahub

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

CE - Pesca de curral em Bitupitá




Localizado há quase 400 quilômetros de Fortaleza, o município faz parte da Área de Preservação Ambiental (Apa) do Delta da Parnaíba, com o distrito de Bitupitá, há 24 quilômetros da sede. Com cerca de sete mil habitantes, o lugar hoje sobrevive quase exclusivamente da pesca, tendo 192 embarcações registradas e mais de dois mil pescadores que vão diariamente ao mar com técnicas completamente artesanais.

Um dos meios mais usados em Bitupitá é o Curral de Peixes, que prende os animais em uma armadilha durante a maré alta. Com isso, os vaqueiros de currais, como são chamados os pescadores que trabalham com este tipo de técnica, têm facilidade de tirar o animal na maré baixa.

Mas para construir um curral é preciso ter um alto investimento. Segundo o presidente da Colônia de Pescadores de Bitupitá, Jonas Veras, o recurso aplicado é de aproximadamente R$100 mil para um primeiro curral. Do segundo em diante, a manutenção fica em torno de R$ 30 mil.
"A compra do material mais pesado, licenciamento, contratação de pessoal para marca o local, tudo isso demanda um forte investimento que os pequenos pescadores não têm como fazer. O curral dura em média sete a oito meses. Depois, o curral é retirado e se preciso, passa por manutenções", explica Veras.

Na vila de pescadores, existem dois tipos de curral, chamados de curral de fora e curral de terra. A diferença entre eles é que um é construído próximo da costa e outro em alto mar. "Hoje, quase todos são currais de terra. Antigamente, era mais de dez milhas de distância da costa", lembra Veras, que trabalhou mais de 40 anos como pescador e há 20 é responsável pela colônia de pescadores.

Procedimentos

Para a construção dos currais é preciso um documento de licenciamento de terra no mar autorizado pela capitania dos portos local, em Camocim. Depois há as despesas com materiais e mão de obra. Já a madeira provem do Piauí ou Maranhão e legalizada pelos órgãos responsáveis.

"Quem vai construir um curral precisa contratar alguém que saiba marcar o local. Profundidade, época do ano, maré e correntezas são as maiores influências. Aqui, essas técnicas foram passadas de pai para filho", diz Veras.

Em dias de boa pescaria em Bitupitá é possível pescar cinco toneladas de peixe

A média de construção é de um mês ou mais. Primeiro se marca o terreno com a "planta" do curral. O próximo passo é fixar os mourões no fundo do mar, com um mergulhador segurando uma das pontas embaixo d´água e outro batendo em cima.

Depois são fixadas as telas de arames ou nylon por toda a arapuca, deixando uma entrada única para os peixes. "Rede, mourão, canoas, são materiais que podem ser reutilizados. A rede custa em média R$8 mil, a canoa R$15 mil. Só o banco para tecer custa R$ 2 mil", explica Veras.

Finalizada essa etapa, é feita uma cerca de madeira com mais de 100 metros de barreiras para que os peixes entrem na armadilha e não possam sair. "Já vi currais darem mais de R$250 mil nesses seis meses que ele produz", revela o presidente da Colônia de Pescadores de Bitupitá.

Os pescadores ganham 25% da produção do curral para o qual trabalham. Em cada um trabalham uma média de quatro pescadores. Segundo Veras não há um parâmetro de dia de pagamento. Pode ser por mês, ciclo de vida do curral ou ano. "Essa é uma das coisas nós da colônia queremos regularizar", explica o presidente da entidade. Para a manutenção do peixe de curral, a técnica também é artesanal. Depois de pescados, são levados em carrinhos de mão até o local de conservação, onde as mulheres, principalmente esposas e familiares de pescadores, trabalham na limpeza.

"Hoje, além de pescadores formalizados com direito aposentadoria, temos também quase o mesmo tanto de mulheres que se enquadram na profissão da pesca", ressalta. Após a limpeza, os peixes ficam 24 horas na salmoura e é lavado no mar. Dali, eles ficam de dois a três dias no sol, em um varal feito de madeira.

"Nosso peixe é hoje levado para quase todas as cidades do Ceará, mas nossas principais compradoras são Camocim, Chaval e Acaraú. Porém, uma das nossas grandes dificuldades hoje são os atravessadores. Eles compram todos os peixes e revendem para a comunidade por um preço mais alto", frisa Veras.

O camurupim, por exemplo, nas mãos de quem pesca é vendido a R$8,50 o quilo, mas o consumidor final paga R$15,00, inclusive o próprio pescador que tirou o peixe do mar. Ele é um peixe de escamas grandes, com corpo comprido. Dentro dos currais são comuns pegar alguns com mais de dois metros e acima de 70 quilos.

Outro ponto lembrado pelo presidente da Colônia de Pescadores local é o turismo na região. Mesmo com águas calmas, praia limpa e calma, Veras destaca que a estrada que liga o distrito ao Município tem prejudicado o turismo na região.

"Temos uma praia linda que muitos ainda não conhecem porque é difícil andar mais de 20 Km na estrada de piçarra. E o turismo seria mais um avanço para a nossa comunidade, pois valorizaria nossos produtos da pesca, nossas barraquinhas na beira da praia e outros setores do pequeno comércio que tem aqui", ressalta Veras.

De acordo com a chefe de Gabinete da Prefeitura Municipal de Barroquinha, Iolanda Fernandes Gomes, o projeto para asfaltar a estrada que liga sede e distrito já foi licitada e deve iniciar as atividades em fevereiro.

Texto: Diário do Nordeste
Imagem: Ricardo Bastos

sábado, 4 de janeiro de 2014

Cachalotes encalham em praias do Delta do Parnaíba (Piauí e Ceará)

Curiosa onda de encalhe de cachalotes no litoral do Ceará e Piauí, 3 ocorrências em menos de 1 mês!

Antes já havia sido descrito outro encalhe de Cachalote no Município de Paulino Neves a cerca de 100km a Oeste, já no litoral maranhense.

1 de janeiro de 2014 - Cachalote encalha em Barroquinha (CE)



A baleia da espécie Cachalote que encalhou na Praia de Curimãs, no município de Barroquinhas foi retirada ontem pelos órgãos responsáveis. De acordo com a Prefeitura a, a demora de três dias entre a descoberta do animal e a retirada ocorreu por conta do feriado do primeiro dia do ano.

A baleia foi encontrada por pescadores de Bitupitá, praia vizinha a de Curimãs, que acionou a Colônia de Pescadores na madrugada do dia primeiro, a última quarta-feira. De acordo com a chefe de Gabinete, Iolanda Fernandes Gomes, a retirada iniciou por volta do meio dia de ontem, quando a maré começou a baixa. "A Colônia comunicou à Prefeitura e esta acionou os demais órgãos de conservação ambiental. Porém, com o feriado, ouve uma dificuldade de comunicação, mas todos os órgãos já foram até o local e realizaram os procedimentos necessários".

Iolanda explica que a praia faz parte da Área de Proteção Ambiental do Delta do Parnaíba, tendo sido avisados o Instituto Chico Mendes de Biodiversidade local, além de Ibama, Companhia do Portos e outros órgãos de proteção. Com mais de 16 metros, o animal foi classificado como adulto. "A técnica usada para remoção na realidade foi enterrar o animal, o que evitará uma possível transmissão de doenças durante a decomposição", destaca.

O cachalote ou cacharréu é o maior dos cetáceos com dentes, bem como o maior animal com dentes atualmente existente. Mede até 18 metros de comprimento.

Essa não é a primeira vez que uma baleia encalha no município. Em agosto de 2009, uma baleia Jubarte de mais de 15 metros e 30 toneladas encalhou e morreu em Bitupitá.

Ela apresentava cortes profundos, apontados como principal causa do óbito. A espécie que está em extinção procura entre julho e novembro águas quentes e pouco profundas para acasalamento. A carcaça do animal foi enterrada e desenterrada posteriormente para evitar que as pessoas mexessem no local, que é de ampla movimentação.

"Em 2010, também houve outra baleia encalhada no nosso litoral, por isso pescadores e moradores já conhecem o procedimento de alerta aos órgãos competentes", esclarece a chefe de gabinete.

O consumo de mamíferos marinhos é proibida por lei, por isso nenhum morador pôde ter acesso à carne dos animais que poderia estar infectada.


1 de janeiro de 2014 - Cachalote encalha no Piauí


Em Luís Correia, na praia de Arrombado, Litoral do Piauí, foi encontrado por um banhista um filhote de baleia no mesmo dia que a Cachalote encalhou em Barroquinha. O animal foi devolvido ao mar antes da chegada dos biólogos.


9 de dezembro de 2013 - Cachalote encalha na Praia da Pedra do Sal no Parnaíba (PI)



Cachalote-anão (Kogia simus) com cerca de 6,5 metros foi encontrado morto.


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

MA - A Maré do Maranhão


Final de ano, festas, turistas, desavisados ou desprevenidos,  ano a ano a notícia se repete no Norte do país, onde a variação de maré pode chegar a depender da lua e época do ano, de até 8 metros em um intervalo de 6 horas. Veja abaixo a tábua de maré para os 7 primeiros dias do ano em São Luís:




Notícia: 

Carros são engolidos pelo mar em praias de São Luís

Cerca de 15 carros, incluindo uma carreta, foram engolidos pela maré nesta quarta-feira (1º), na praia do Araçagi, na capital maranhense, e ficaram boiando no mar. A maré começou a subir por volta das 15h30 e, como as praias estavam lotadas, muitos condutores tentaram sair ao mesmo tempo, o que provocou um grande engarrafamento, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Alguns carros ficaram atolados e condutores precisaram de auxílio de demais banhistas para sair do local. Um grande tumulto se formou. Houve muito desespero. A situação também foi registrada na Praia do Meio.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ainda houve a tentativa da abertura de uma outra via para o escoamento dos carros, mas a medida foi em vão.

Fonte: G1
Imagem: Blog do Hilton Franco
Mais imagens: Blog do Gilberto Lima

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