Pela segunda vez comi sem saber que peixe era e me dei mal, pois de tão bom comi demais e aí o efeito colateral é muito desagradável!
Já havia comido outras tantas vezes sabendo se tratar do peixe-prego, aí é só comer pouco que não dá nenhum problema, aliás é um dos melhores sashimis na minha modesta opinião.
Vale a pena consumí-lo pois sua carne é muito saborosa e extremamente branca, porém é bastante oleosa, tanto que em inglês é conhecido como Oilfish, e aí que está o problema...
O peixe-prego é assim conhecido no Nordeste, no Rio é conhecido como Anchova Negra e no litoral capixaba já encontrei exemplares em embarcações artesanais de linha onde o pescador o chamava de abacaxi, devido a sua pele cheia de pontas ou espinhos (daí a origem do prego). Seu nome científico é Ruvettus pretiosus.
Mas na hora de comercializar dão tudo quanto é nome pra ele, nos restaurantes já o vi venderem o chamando de espada, de agulhão vela, de merluza negra, congro negro... aliás foi assim que ele se passou despercebido em Macaé recentemente onde comi sem saber num restaurante mineiro e só identifiquei que peixe era um dia depois...
A Anchova Negra é uma espécie demersal, que ocorre geralmente solitária ou em pares, nos oceanos tropicais e temperados, incluindo o Mar Mediterrâneo, sendo encontrado em profundidades de 100 a 1.500 m, com migrações regulares durante a noite para a superfície.
Por conta disso costuma ser capturado eventualmente a noite na pesca de linha ou espinhel.
Fontes:
- Wikipedia
- Fishbase
- BIOLOGIA REPRODUTIVA DO PEIXE-PREGO, Ruvettus pretiosus (COCCO, 1829), NO ARQUIPÉLAGO DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO . Roque; et al (2010)
No restaurante Alentejano em Ubatuba sempre como anchova negra, é simplesmente deliciosa.
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