quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Vazamento na Bacia de Campos pode ser 10 vezes pior que o divulgado


Empresa especializada em interpretação de imagens de satélite estima que derramamento seja de 594 mil litros por dia

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Foto: Reprodução Ampliar

Imagem tirada em 14 de novembro pelo satélite MODIS/Aqua mostra a mancha de óleo na Bacia de Campos De acordo com a empresa Skytruth, especializada em interpretação de fotos de satélites com fins ambientais, o problema no campo Frade, na bacia de Campos pode ser dez vezes pior do que o divulgado pela Chevron. A análise das imagens do satélite Modis/Aqua, da Nasa, tiradas há quatro dias, mostram que a mancha de óleo aparentemente vinda do poço Frade se estende por 2.379 quilômetros quadrados.

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“Assumindo que o vazamento começou no dia 8 de novembro, nós estimamos que a taxa de vazamento seja de 3.738 barris por dia (594.294 litros). O que é dez vezes mais que o estimado pela Chevron (330 barris por dia, ou 52.465 litros)”, informou a empresa em seu blog. A Skytruth também monitorou o vazamento no Golfo do México em 2010.

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A Chevron ressaltou, em nota, que 17 navios participam da contenção e recolhimento do petróleo derramado. A companhia estima que o volume total do vazamento seja de 400 a 650 barris. Em seu comunicado, a ANP informou que o a vazão média da exsudação --termo usado para designar a migração do óleo da rocha para outro ambiente, no caso o mar-- pode estar entre 200 a 330 barris de petróleo por dia. Segundo a agência, a estimativa de óleo na superfície do mar na região de Frade é de 521 a 882 barris - muito menos que o estimado pela Skytruth.

Em comunicado, a ANP afirma que causa do vazamento ainda é desconhecida. A principal hipótese, levantada pela concessionária, é de que uma fratura provocada por procedimento estabilização do poço tenha liberado fluido que vazou por uma falha geológica, formando a mancha identificada no dia 8.

"O que foi detectado é que com a perfuração houve aumento de pressão em algum ponto e houve essa fissura na rocha que fez com que o óleo vazasse", disse à Reuters o diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Florival Carvalho.



Fonte: Portal IG (Com informações da Reuters)

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