Um projeto no Rio de Janeiro pretende fazer o mapa dos estoques de peixes do estado. Especialistas da Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Fiperj) acompanharão as embarcações e identificarão com GPS ou mapas os locais de pesca. Quarto produtor de pescado marítimo do Brasil e líder na produção de sardinhas, o Rio ainda não sabe exatamente quantos e quais peixes são retirados de suas águas.A contagem mais recente, referente ao ano passado, foi realizada somente nos portos de Niterói, São Gonçalo, Angra dos Reis, Cabo Frio e São João da Barra. Quase 80 mil toneladas de pescado foram capturadas pela frota pesqueira marítima costeira e oceânica, de acordo com o Projeto Estatística Pesqueira, executado pela Fiperj em convênio com o Ministério da Pesca e Aquicultura e a UFRJ.
Em cada porto, um perfil diferente desta atividade. Em Niterói e em São Gonçalo, onde foram desembarcadas 34 mil toneladas em 2011, a variedade de espécies é maior. A sardinha ganha em volume, mas a frota de bonito listrado, que é vendido principalmente como um tipo de atum, também é representativa.
Em Angra dos Reis, o forte é a sardinha. Foram 27 mil toneladas no ano passado. Como no Brasil a pesca desta espécie é proibida entre primeiro de novembro e 15 de fevereiro, e entre os dias 15 de junho a 31 de julho, a sazonalidade neste porto é muito grande. Também há pesca de camarão, que, apesar de grande valor comercial, não se sobressai no volume.
O dourado é o peixe mais importante entre as 17 mil toneladas que desembarcaram em Cabo Frio no ano passado. Já em São João da Barra, com um movimento anual de apenas 1,5 mil tonelada, a pesca artesanal tem destaque, aparecendo, principalmente, o camarão de sete barbas e o peroá.
- Há portos, como o de Macaé, em que o trabalho precisaria ser iniciado, reconhece Fracyne Vieira, coordenadora de pesca marítima da Fiperj. - Os estoques de peixe no Brasil estão concentrados no Sudeste e no Sul. A sardinha, nos últimos dois anos, tem se mostrado mais presente no litoral fluminense. Embarcações de Santa Catarina vêm pescar em águas do Rio e muitas delas não desembarcam aqui. Estes peixes não são contabilizados no nosso trabalho de estatística.
Um dos objetivos do trabalho é atrair a indústria pesqueira para o Rio. De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, Felipe Peixoto, a atividade perdeu força desde os anos 1980. Mas o volume de peixes capturados no estado, de acordo com ele, justifica uma retomada.
- A pesca é uma atividade que gera um número de empregos muito alto. Estamos trabalhando para dar incentivos para que esta indústria retorne - afirmou Peixoto. - A ideia é ampliar o projeto de estatística, com mais cidades sendo monitoradas. Queremos conhecer a realidade da produção no estado do Rio. Assim, fica mais fácil conseguir recursos, atrair empresas e obter investimentos no setor. Além de, é claro, analisar o impacto da pesca no bioma.
Em cada porto, um perfil diferente desta atividade. Em Niterói e em São Gonçalo, onde foram desembarcadas 34 mil toneladas em 2011, a variedade de espécies é maior. A sardinha ganha em volume, mas a frota de bonito listrado, que é vendido principalmente como um tipo de atum, também é representativa.
Em Angra dos Reis, o forte é a sardinha. Foram 27 mil toneladas no ano passado. Como no Brasil a pesca desta espécie é proibida entre primeiro de novembro e 15 de fevereiro, e entre os dias 15 de junho a 31 de julho, a sazonalidade neste porto é muito grande. Também há pesca de camarão, que, apesar de grande valor comercial, não se sobressai no volume.
O dourado é o peixe mais importante entre as 17 mil toneladas que desembarcaram em Cabo Frio no ano passado. Já em São João da Barra, com um movimento anual de apenas 1,5 mil tonelada, a pesca artesanal tem destaque, aparecendo, principalmente, o camarão de sete barbas e o peroá.
- Há portos, como o de Macaé, em que o trabalho precisaria ser iniciado, reconhece Fracyne Vieira, coordenadora de pesca marítima da Fiperj. - Os estoques de peixe no Brasil estão concentrados no Sudeste e no Sul. A sardinha, nos últimos dois anos, tem se mostrado mais presente no litoral fluminense. Embarcações de Santa Catarina vêm pescar em águas do Rio e muitas delas não desembarcam aqui. Estes peixes não são contabilizados no nosso trabalho de estatística.
Um dos objetivos do trabalho é atrair a indústria pesqueira para o Rio. De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca, Felipe Peixoto, a atividade perdeu força desde os anos 1980. Mas o volume de peixes capturados no estado, de acordo com ele, justifica uma retomada.
- A pesca é uma atividade que gera um número de empregos muito alto. Estamos trabalhando para dar incentivos para que esta indústria retorne - afirmou Peixoto. - A ideia é ampliar o projeto de estatística, com mais cidades sendo monitoradas. Queremos conhecer a realidade da produção no estado do Rio. Assim, fica mais fácil conseguir recursos, atrair empresas e obter investimentos no setor. Além de, é claro, analisar o impacto da pesca no bioma.
Fonte: Yahoo
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