Nesta quinta-feira, dia 5, estreia a nova temporada do programa Globo Mar. Este ano, a repórter Poliana Abritta se junta a Ernesto Paglia em novas aventuras pelos mares do Brasil. A dupla mostra toda a diversidade natural e belezas deste ecossistema e a rotina de trabalho de pessoas que dependem das riquezas do mar para sobreviver e criar suas famílias.
No episódio de estreia, Ernesto Paglia vai com a equipe do programa até Campos dos Goytacazes, no litoral norte do estado do Rio de Janeiro, acompanhar de perto a pesca do camarão, um dos frutos do mar mais rentáveis e cobiçados no mundo inteiro e um importante item da exportação brasileira.
O público vai conhecer a maneira única usada pelos pescadores da praia do Farol de São Tomé para capturar o peixe. Grandes tratores agrícolas são os principais aliados há mais de 30 anos neste trabalho. Como o mar da praia é muito agitado e não há um porto para os barcos atracarem, são os tratores que empurram e puxam as embarcações durante o processo. “Esse sistema é inspirado nos carros de boi da agricultura. Nosso pessoal é do interior de Campos e trabalhou muito na época do corte da cana de açúcar. Aí, na entressafra, os nossos parentes vinham para a praia pescar”, explica Rodolfo Ribeiro, presidente da Colônia de Pescadores do local.
Além
de desvendar toda a rotina de trabalho desses pescadores – que pode
chegar a 12 horas diárias e render até 500 quilos de camarão em um único
dia – o programa mostra que, apesar deste tipo de pesca ser permitida
por lei no Brasil, ela é predatória e coloca em risco outras espécies
marinhas. Para cada quilo de camarão que é desembarcado, chega-se a
matar cerca de dez quilos de outros organismos, que são jogados de volta
ao mar comprometendo futuras pescas. O consultor científico do Globo
Mar, o professor de biologia da UFRJ Marcelo Vianna, apresenta técnicas e
artifícios tecnológicos adotados em outros países para evitar esta
depredação.
Fonte: Globo Mar
Nenhum comentário:
Postar um comentário