Pensar em Arraial do Cabo é quase que imediatamente se remeter aos seus ‘causos’, sua gente e principalmente à atmosfera de eterna vila de pescadores. Ir, por exemplo, ao mirante da Praia Grande e não se deparar com a habilidade de um velho trabalhador do mar fiando a sua rede pode ser considerada uma experiência incompleta.
Pois a pesca artesanal, atividade econômica responsável pelo sustento de inúmeras famílias cabistas ao longo das últimas décadas, acaba de ganhar o reconhecimento oficial e ser declarado patrimônio cultural imaterial da cidade.
Iniciativa do vereador Renatinho Vianna (Pros), o projeto de lei 1804/13 foi aprovado por unanimidade no plenário da Câmara e sancionado pelo prefeito Wanderson Cardoso de Brito. Com a medida, a atividade passa a ser tombada, com a obrigatoriedade de ser protegida em sua características.
– A pesca artesanal de Arraial, praticada há várias gerações, resiste, garantindo não só uma profissão, mas um modo de vida tradicional, associado às condições ambientais desses ecossistemas. Caracteriza-se, principalmente, pelo uso de instrumentos simples por pescadores autônomos, atuando sozinhos ou em parcerias, e pelo sistema de remuneração através da divisão da produção em partes – argumenta o vereador, em sua justificativa.
Como não poderia ser diferente, a notícia foi bem recebida no meio cultural da cidade.
– A pesca artesanal tem uma relação intrínseca com a identidade cabista. Ou seja, a população em geral tem alguma relação familiar ou história que à ela remete valor. Sem contar os aspectos econômicos relacionados ao mar que são naturais em nossa região. Criar mecanismo de proteção para esse patrimônio é fundamental – comentou o superintendente municipal de Cultura, Fernando Rezende.
Já o presidente da Associação dos Pescadores de Arraial do Cabo, Joaquim Rodrigues de Carvalho, fala em ‘reconhecimento’. Apesar de celebrar o fato, Quinzinho, como é conhecido, também pede providências para garantir o sustento a longo prazo dos pescadores.
– É bom saber que nós, pescadores, somos prioridade. É mais conceito para a gente, porque tem pessoas que não valorizam a atividade, que tem que ser mais divulgada. Além disso tem que ter mais fiscalização da Guarda Marítima e do ICM-Bio, porque atuamos em área de reserva e precisamos de proteção contra quem usa rede proibida, por exemplo – ponderou ele.
Fonte: Folha dos Lagos
Imagem: Maurício Düppré (2009)
Iniciativa
do vereador Renatinho Vianna (Pros), o projeto de lei 1804/13 foi
aprovado por unanimidade no plenário da Câmara e sancionado pelo
prefeito Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho. Com a medida, a
atividade passa a ser tombada, com a obrigatoriedade de ser protegida
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Iniciativa
do vereador Renatinho Vianna (Pros), o projeto de lei 1804/13 foi
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em Arraial do Cabo é quase que imediatamente se remeter aos seus
‘causos’, sua gente e principalmente à atmosfera de eterna vila de
pescadores. Ir, por exemplo, ao mirante da Praia Grande e não se
deparar com a habilidade de um velho trabalhador do mar fiando a sua
rede pode ser considerada uma experiência incompleta.
Pois a pesca artesanal, atividade econômica responsável pelo sustento de inúmeras famílias cabistas ao longo das últimas décadas, acaba de ganhar o reconhecimento oficial e ser declarado patrimônio cultural imaterial da cidade.
Iniciativa do vereador Renatinho Vianna (Pros), o projeto de lei 1804/13 foi aprovado por unanimidade no plenário da Câmara e sancionado pelo prefeito Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho. Com a medida, a atividade passa a ser tombada, com a obrigatoriedade de ser protegida em sua características.
– A pesca artesanal de Arraial, praticada há várias gerações, resiste, garantindo não só uma profissão, mas um modo de vida tradicional, associado às condições ambientais desses ecossistemas. Caracteriza-se, principalmente, pelo uso de instrumentos simples por pescadores autônomos, atuando sozinhos ou em parcerias, e pelo sistema de remuneração através da divisão da produção em partes – argumenta o vereador, em sua justificativa.
Como não poderia ser diferente, a notícia foi bem recebida no meio cultural da cidade.
– A pesca artesanal tem uma relação intrínseca com a identidade cabista. Ou seja, a população em geral tem alguma relação familiar ou história que à ela remete valor. Sem contar os aspectos econômicos relacionados ao mar que são naturais em nossa região. Criar mecanismo de proteção para esse patrimônio é fundamental – comentou o superintendente municipal de Cultura, Fernando Rezende.
Já o presidente da Associação dos Pescadores de Arraial do Cabo, Joaquim Rodrigues de Carvalho, fala em ‘reconhecimento’. Apesar de celebrar o fato, Quinzinho, como é conhecido, também pede providências para garantir o sustento a longo prazo dos pescadores.
– É bom saber que nós, pescadores, somos prioridade. É mais conceito para a gente, porque tem pessoas que não valorizam a atividade, que tem que ser mais divulgada. Além disso tem que ter mais fiscalização da Guarda Marítima e do ICM-Bio, porque atuamos em área de reserva e precisamos de proteção contra quem usa rede pribida, por exemplo – ponderou ele.
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Pois a pesca artesanal, atividade econômica responsável pelo sustento de inúmeras famílias cabistas ao longo das últimas décadas, acaba de ganhar o reconhecimento oficial e ser declarado patrimônio cultural imaterial da cidade.
Iniciativa do vereador Renatinho Vianna (Pros), o projeto de lei 1804/13 foi aprovado por unanimidade no plenário da Câmara e sancionado pelo prefeito Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho. Com a medida, a atividade passa a ser tombada, com a obrigatoriedade de ser protegida em sua características.
– A pesca artesanal de Arraial, praticada há várias gerações, resiste, garantindo não só uma profissão, mas um modo de vida tradicional, associado às condições ambientais desses ecossistemas. Caracteriza-se, principalmente, pelo uso de instrumentos simples por pescadores autônomos, atuando sozinhos ou em parcerias, e pelo sistema de remuneração através da divisão da produção em partes – argumenta o vereador, em sua justificativa.
Como não poderia ser diferente, a notícia foi bem recebida no meio cultural da cidade.
– A pesca artesanal tem uma relação intrínseca com a identidade cabista. Ou seja, a população em geral tem alguma relação familiar ou história que à ela remete valor. Sem contar os aspectos econômicos relacionados ao mar que são naturais em nossa região. Criar mecanismo de proteção para esse patrimônio é fundamental – comentou o superintendente municipal de Cultura, Fernando Rezende.
Já o presidente da Associação dos Pescadores de Arraial do Cabo, Joaquim Rodrigues de Carvalho, fala em ‘reconhecimento’. Apesar de celebrar o fato, Quinzinho, como é conhecido, também pede providências para garantir o sustento a longo prazo dos pescadores.
– É bom saber que nós, pescadores, somos prioridade. É mais conceito para a gente, porque tem pessoas que não valorizam a atividade, que tem que ser mais divulgada. Além disso tem que ter mais fiscalização da Guarda Marítima e do ICM-Bio, porque atuamos em área de reserva e precisamos de proteção contra quem usa rede pribida, por exemplo – ponderou ele.
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em Arraial do Cabo é quase que imediatamente se remeter aos seus
‘causos’, sua gente e principalmente à atmosfera de eterna vila de
pescadores. Ir, por exemplo, ao mirante da Praia Grande e não se
deparar com a habilidade de um velho trabalhador do mar fiando a sua
rede pode ser considerada uma experiência incompleta.
Pois a pesca artesanal, atividade econômica responsável pelo sustento de inúmeras famílias cabistas ao longo das últimas décadas, acaba de ganhar o reconhecimento oficial e ser declarado patrimônio cultural imaterial da cidade.
Iniciativa do vereador Renatinho Vianna (Pros), o projeto de lei 1804/13 foi aprovado por unanimidade no plenário da Câmara e sancionado pelo prefeito Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho. Com a medida, a atividade passa a ser tombada, com a obrigatoriedade de ser protegida em sua características.
– A pesca artesanal de Arraial, praticada há várias gerações, resiste, garantindo não só uma profissão, mas um modo de vida tradicional, associado às condições ambientais desses ecossistemas. Caracteriza-se, principalmente, pelo uso de instrumentos simples por pescadores autônomos, atuando sozinhos ou em parcerias, e pelo sistema de remuneração através da divisão da produção em partes – argumenta o vereador, em sua justificativa.
Como não poderia ser diferente, a notícia foi bem recebida no meio cultural da cidade.
– A pesca artesanal tem uma relação intrínseca com a identidade cabista. Ou seja, a população em geral tem alguma relação familiar ou história que à ela remete valor. Sem contar os aspectos econômicos relacionados ao mar que são naturais em nossa região. Criar mecanismo de proteção para esse patrimônio é fundamental – comentou o superintendente municipal de Cultura, Fernando Rezende.
Já o presidente da Associação dos Pescadores de Arraial do Cabo, Joaquim Rodrigues de Carvalho, fala em ‘reconhecimento’. Apesar de celebrar o fato, Quinzinho, como é conhecido, também pede providências para garantir o sustento a longo prazo dos pescadores.
– É bom saber que nós, pescadores, somos prioridade. É mais conceito para a gente, porque tem pessoas que não valorizam a atividade, que tem que ser mais divulgada. Além disso tem que ter mais fiscalização da Guarda Marítima e do ICM-Bio, porque atuamos em área de reserva e precisamos de proteção contra quem usa rede pribida, por exemplo – ponderou ele.
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Pois a pesca artesanal, atividade econômica responsável pelo sustento de inúmeras famílias cabistas ao longo das últimas décadas, acaba de ganhar o reconhecimento oficial e ser declarado patrimônio cultural imaterial da cidade.
Iniciativa do vereador Renatinho Vianna (Pros), o projeto de lei 1804/13 foi aprovado por unanimidade no plenário da Câmara e sancionado pelo prefeito Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho. Com a medida, a atividade passa a ser tombada, com a obrigatoriedade de ser protegida em sua características.
– A pesca artesanal de Arraial, praticada há várias gerações, resiste, garantindo não só uma profissão, mas um modo de vida tradicional, associado às condições ambientais desses ecossistemas. Caracteriza-se, principalmente, pelo uso de instrumentos simples por pescadores autônomos, atuando sozinhos ou em parcerias, e pelo sistema de remuneração através da divisão da produção em partes – argumenta o vereador, em sua justificativa.
Como não poderia ser diferente, a notícia foi bem recebida no meio cultural da cidade.
– A pesca artesanal tem uma relação intrínseca com a identidade cabista. Ou seja, a população em geral tem alguma relação familiar ou história que à ela remete valor. Sem contar os aspectos econômicos relacionados ao mar que são naturais em nossa região. Criar mecanismo de proteção para esse patrimônio é fundamental – comentou o superintendente municipal de Cultura, Fernando Rezende.
Já o presidente da Associação dos Pescadores de Arraial do Cabo, Joaquim Rodrigues de Carvalho, fala em ‘reconhecimento’. Apesar de celebrar o fato, Quinzinho, como é conhecido, também pede providências para garantir o sustento a longo prazo dos pescadores.
– É bom saber que nós, pescadores, somos prioridade. É mais conceito para a gente, porque tem pessoas que não valorizam a atividade, que tem que ser mais divulgada. Além disso tem que ter mais fiscalização da Guarda Marítima e do ICM-Bio, porque atuamos em área de reserva e precisamos de proteção contra quem usa rede pribida, por exemplo – ponderou ele.
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rede pode ser considerada uma experiência incompleta.
Pois a pesca artesanal, atividade econômica responsável pelo sustento de inúmeras famílias cabistas ao longo das últimas décadas, acaba de ganhar o reconhecimento oficial e ser declarado patrimônio cultural imaterial da cidade.
Iniciativa do vereador Renatinho Vianna (Pros), o projeto de lei 1804/13 foi aprovado por unanimidade no plenário da Câmara e sancionado pelo prefeito Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho. Com a medida, a atividade passa a ser tombada, com a obrigatoriedade de ser protegida em sua características.
– A pesca artesanal de Arraial, praticada há várias gerações, resiste, garantindo não só uma profissão, mas um modo de vida tradicional, associado às condições ambientais desses ecossistemas. Caracteriza-se, principalmente, pelo uso de instrumentos simples por pescadores autônomos, atuando sozinhos ou em parcerias, e pelo sistema de remuneração através da divisão da produção em partes – argumenta o vereador, em sua justificativa.
Como não poderia ser diferente, a notícia foi bem recebida no meio cultural da cidade.
– A pesca artesanal tem uma relação intrínseca com a identidade cabista. Ou seja, a população em geral tem alguma relação familiar ou história que à ela remete valor. Sem contar os aspectos econômicos relacionados ao mar que são naturais em nossa região. Criar mecanismo de proteção para esse patrimônio é fundamental – comentou o superintendente municipal de Cultura, Fernando Rezende.
Já o presidente da Associação dos Pescadores de Arraial do Cabo, Joaquim Rodrigues de Carvalho, fala em ‘reconhecimento’. Apesar de celebrar o fato, Quinzinho, como é conhecido, também pede providências para garantir o sustento a longo prazo dos pescadores.
– É bom saber que nós, pescadores, somos prioridade. É mais conceito para a gente, porque tem pessoas que não valorizam a atividade, que tem que ser mais divulgada. Além disso tem que ter mais fiscalização da Guarda Marítima e do ICM-Bio, porque atuamos em área de reserva e precisamos de proteção contra quem usa rede pribida, por exemplo – ponderou ele.
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Pois a pesca artesanal, atividade econômica responsável pelo sustento de inúmeras famílias cabistas ao longo das últimas décadas, acaba de ganhar o reconhecimento oficial e ser declarado patrimônio cultural imaterial da cidade.
Iniciativa do vereador Renatinho Vianna (Pros), o projeto de lei 1804/13 foi aprovado por unanimidade no plenário da Câmara e sancionado pelo prefeito Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho. Com a medida, a atividade passa a ser tombada, com a obrigatoriedade de ser protegida em sua características.
– A pesca artesanal de Arraial, praticada há várias gerações, resiste, garantindo não só uma profissão, mas um modo de vida tradicional, associado às condições ambientais desses ecossistemas. Caracteriza-se, principalmente, pelo uso de instrumentos simples por pescadores autônomos, atuando sozinhos ou em parcerias, e pelo sistema de remuneração através da divisão da produção em partes – argumenta o vereador, em sua justificativa.
Como não poderia ser diferente, a notícia foi bem recebida no meio cultural da cidade.
– A pesca artesanal tem uma relação intrínseca com a identidade cabista. Ou seja, a população em geral tem alguma relação familiar ou história que à ela remete valor. Sem contar os aspectos econômicos relacionados ao mar que são naturais em nossa região. Criar mecanismo de proteção para esse patrimônio é fundamental – comentou o superintendente municipal de Cultura, Fernando Rezende.
Já o presidente da Associação dos Pescadores de Arraial do Cabo, Joaquim Rodrigues de Carvalho, fala em ‘reconhecimento’. Apesar de celebrar o fato, Quinzinho, como é conhecido, também pede providências para garantir o sustento a longo prazo dos pescadores.
– É bom saber que nós, pescadores, somos prioridade. É mais conceito para a gente, porque tem pessoas que não valorizam a atividade, que tem que ser mais divulgada. Além disso tem que ter mais fiscalização da Guarda Marítima e do ICM-Bio, porque atuamos em área de reserva e precisamos de proteção contra quem usa rede pribida, por exemplo – ponderou ele.
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Pois a pesca artesanal, atividade econômica responsável pelo sustento de inúmeras famílias cabistas ao longo das últimas décadas, acaba de ganhar o reconhecimento oficial e ser declarado patrimônio cultural imaterial da cidade.
Iniciativa do vereador Renatinho Vianna (Pros), o projeto de lei 1804/13 foi aprovado por unanimidade no plenário da Câmara e sancionado pelo prefeito Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho. Com a medida, a atividade passa a ser tombada, com a obrigatoriedade de ser protegida em sua características.
– A pesca artesanal de Arraial, praticada há várias gerações, resiste, garantindo não só uma profissão, mas um modo de vida tradicional, associado às condições ambientais desses ecossistemas. Caracteriza-se, principalmente, pelo uso de instrumentos simples por pescadores autônomos, atuando sozinhos ou em parcerias, e pelo sistema de remuneração através da divisão da produção em partes – argumenta o vereador, em sua justificativa.
Como não poderia ser diferente, a notícia foi bem recebida no meio cultural da cidade.
– A pesca artesanal tem uma relação intrínseca com a identidade cabista. Ou seja, a população em geral tem alguma relação familiar ou história que à ela remete valor. Sem contar os aspectos econômicos relacionados ao mar que são naturais em nossa região. Criar mecanismo de proteção para esse patrimônio é fundamental – comentou o superintendente municipal de Cultura, Fernando Rezende.
Já o presidente da Associação dos Pescadores de Arraial do Cabo, Joaquim Rodrigues de Carvalho, fala em ‘reconhecimento’. Apesar de celebrar o fato, Quinzinho, como é conhecido, também pede providências para garantir o sustento a longo prazo dos pescadores.
– É bom saber que nós, pescadores, somos prioridade. É mais conceito para a gente, porque tem pessoas que não valorizam a atividade, que tem que ser mais divulgada. Além disso tem que ter mais fiscalização da Guarda Marítima e do ICM-Bio, porque atuamos em área de reserva e precisamos de proteção contra quem usa rede pribida, por exemplo – ponderou ele.
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Pois a pesca artesanal, atividade econômica responsável pelo sustento de inúmeras famílias cabistas ao longo das últimas décadas, acaba de ganhar o reconhecimento oficial e ser declarado patrimônio cultural imaterial da cidade.
Iniciativa do vereador Renatinho Vianna (Pros), o projeto de lei 1804/13 foi aprovado por unanimidade no plenário da Câmara e sancionado pelo prefeito Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho. Com a medida, a atividade passa a ser tombada, com a obrigatoriedade de ser protegida em sua características.
– A pesca artesanal de Arraial, praticada há várias gerações, resiste, garantindo não só uma profissão, mas um modo de vida tradicional, associado às condições ambientais desses ecossistemas. Caracteriza-se, principalmente, pelo uso de instrumentos simples por pescadores autônomos, atuando sozinhos ou em parcerias, e pelo sistema de remuneração através da divisão da produção em partes – argumenta o vereador, em sua justificativa.
Como não poderia ser diferente, a notícia foi bem recebida no meio cultural da cidade.
– A pesca artesanal tem uma relação intrínseca com a identidade cabista. Ou seja, a população em geral tem alguma relação familiar ou história que à ela remete valor. Sem contar os aspectos econômicos relacionados ao mar que são naturais em nossa região. Criar mecanismo de proteção para esse patrimônio é fundamental – comentou o superintendente municipal de Cultura, Fernando Rezende.
Já o presidente da Associação dos Pescadores de Arraial do Cabo, Joaquim Rodrigues de Carvalho, fala em ‘reconhecimento’. Apesar de celebrar o fato, Quinzinho, como é conhecido, também pede providências para garantir o sustento a longo prazo dos pescadores.
– É bom saber que nós, pescadores, somos prioridade. É mais conceito para a gente, porque tem pessoas que não valorizam a atividade, que tem que ser mais divulgada. Além disso tem que ter mais fiscalização da Guarda Marítima e do ICM-Bio, porque atuamos em área de reserva e precisamos de proteção contra quem usa rede pribida, por exemplo – ponderou ele.
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