No entanto, segundo a ministra Ideli Salvatti, a dificuldade para incluir o pescado é maior do que para incluir produtos agrícolas.
– Diferentemente do agricultor, que entrega o feijão, o arroz, a batata, a cebola, a abobrinha, sem precisar processar o produto, no caso do pescador é diferente. Tem que tirar a espinha, tem que processar o pescado. Nós não temos como fazer automaticamente a entrada do pescado na merenda escolar – disse.
Por isso, segundo a ministra, o governo federal está fazendo um levantamento para conhecer os locais que já têm equipamentos suficientes para fazer o beneficiamento do pescado e que se organizam em cooperativas ou associações, a fim de que possam receber o pagamento da prefeitura.
– Acredito que, até ano que vem, conseguiremos colocar o pescado na merenda de 20% dos municípios brasileiros – afirmou.
Segundo o Ministério, grupos com três ou mais pescadores podem se unir para criar uma cooperativa e receber o pagamento das prefeituras.
Fonte: Canal Rural
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