segunda-feira, 11 de julho de 2011

MPA - Ministro defende tecnologia para o aumento da produção de pescado



O ministro Luiz Sérgio visitou, nesta sexta-feira, a base da indústria de pescados Atlântico Tuna, em Natal, no Rio Grande do Norte, onde acompanhou de perto o desembarque de 800 toneladas de atum. Os peixes foram capturados pela empresa brasileira com a ajuda de tecnologia e embarcações japonesas. A parceria pode garantir ao Brasil um aumento significativo na sua produção de atum. Também estiveram presentes ao evento a governadora Rosalba Ciarlini, o ministro Garibaldi Alves, da Previdência, e os deputados federais Henrique Eduardo Alves, líder do PMDB na Câmara, e Fátima Bezerra (PT-RN), o secretário estadual de Agricultura e Pesca, Betinho Rosado, e presidente do Sindicato das Indústrias de Pesca do Rio Grande do Norte, Jorge Bastos.

“O que está acontecendo em relação à pesca do atum aqui no Rio Grande do Norte é importante não apenas para o estado, mas para todo o país. O peixe pode ter uma importância comercial para o Brasil tão grande quanto a carne bovina e para isso o caminho é investir em tecnologia”, disse o ministro Luiz Sérgio, que estava acompanhado do secretário de Planejamento e Ordenamento da Pesca do MPA, Eloy Araújo.

O ministro e a governadora participaram ainda do ato de assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica entre o governo do estado e o Senai para a capacitação de 400 pescadores brasileiros para a pesca em alto mar. “A operação desses barcos exige uma formação específica de nossos trabalhadores e essa iniciativa é muito importante. Se quisermos aumentar nossa capacidade de produção pesqueira precisamos investirsiden em tecnologia, na renovação de nossa frota e na formação de nossos pescadores. O Rio Grande do Norte está de parabéns porque está dando um passo importante nessa direção. Iniciativas como essa sempre terão o apoio do Governo Federal”, disse o ministro.

A unidade de referência para a pesca do atum funcionará na cidade de Santa Cruz (RN) e o ciclo de formação dos pescadores brasileiros, que terão aulas com profissionais japoneses, será de dois anos. Os alunos terão a oportunidade de aprender as técnicas de pesca utilizando um simulador de barcos de ponta cedido pelo governo japonês.

Fonte: MPA

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