A perseguição às baleias era feita em lanchas (“baleeiras”, cujo formato até hoje é comum aos barcos de pesca artesanal catarinenses) impulsionadas a remo e à vela em alto mar. Os animais eram pegos com um arpão rudimentar de ferro batido com farpas e uma haste de madeira, preso à lancha por um cabo. A baleia costumava arrastar a lancha por várias horas, antes de, exausta, morrer. A morte poderia demorar até 24 horas.
As seis unidades em Santa Catarina funcionaram de 1740 a 1850. Conforme lembra o historiador Fernando Bitencourt, o consumo da carne nunca foi o objetivo das capturas de baleias. Elas foram dizimadas por causa da espessa camada de gordura que reveste o corpo. Derretido, o óleo era destinado a iluminação e lubrificação. As barbatanas eram vendidas para fabricação de espartilhos e utilizadas como liga na produção de argamassas para igrejas e fortalezas.
Fonte: Zero Hora
Imagem: CARDUME
Conheci in loco a praia de manguinhos onde conversando com descendentes dos antigos baleeiros pude aprender sobre essa rica parte de nossa história.
ResponderExcluirOs açoreanosforam os primeiros a ajudar os baleeiros da Costa Leste dos Estados Unidos. OS AMERICANOS IAM BUSCA-LOS AOS AÇORES.Daqui é provável que a pesca tenha vindo para o Brasil
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