A pesquisa foi encomendada pela Comissão à Universidade de Brasília (UnB), por meio do Grupo de Estudos sobre a Competitividade e Sustentabilidade do Agronegócio (GECOMP) da instituição. O estudo também aponta outros entraves para o crescimento da cultura, como a falta de organização do setor, a existência de poucos cursos de capacitação para o produtor rural, a escassez de mão de obra qualificada na atividade e de pesquisas direcionadas à aqüicultura. As informações se referem principalmente à piscicultura, carcinicultura e maricultura.
O seguro aqüícola foi outro tema tratado no encontro. O vice-presidente da comissão, Eduardo Ono, disse que grandes seguradoras internacionais reconhecem o potencial da aqüicultura brasileira e têm mostrado interesse em atuar na atividade. Desta forma, destacou, os produtores teriam um instrumento para proteger o segmento de eventuais prejuízos, assim como ocorre em outras culturas. “Será mais um instrumento para ajudar na profissionalização do setor”, enfatizou Ono.
Convidado para a reunião, o coordenador-geral do Seguro Rural da Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Eustáquio Mesquita de Sant´Ana, acrescentou que empresas de seguro de outros países procuraram o órgão para propor modelos de seguros destinados à aqüicultura. “Acredito que ainda este ano teremos um seguro voltado à aqüicultura disponível para comercialização”, afirmou Sant´Ana.
Também participaram da reunião os representantes das Federações da Agricultura e Pecuária dos Estados do Mato Grosso (FAMATO), Goiás (FAEG), Alagoas (FAEAL), Pará (FAEPA), Pernambuco (FAEPE) e da Associação Brasileira de Criadores de Organismos Aquáticos (ABRACOA).
Fonte: Agronoticias
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