sábado, 1 de maio de 2010

EUA - Desastre ambiental no Golfo do México





Notícias:
  • Depois de uma explosão em 20 de abril, a plataforma afundou no mar depois de 48 horas.
  • A plataforma Deepwater Horizon afundou 240 km a sudeste de Nova Orleans, dois dias depois de uma explosão que deixou 11 trabalhadores desaparecidos, presumivelmente mortos.
  • A plataforma administrada pela petroleira britânica BP e propriedade da firma Transocean, continha 2,6 milhões de litros de petróleo e extraía cerca de 1,27 milhão de litros por dia.
  • As autoridades americanas e a BP calculam que o vazamento de petróleo é de 5.000 barris por dia (800.000 litros);
  • A notícia colocou os Estados de Mississipi, Alabama e Flórida em alerta. Alguns estados declararam situação de emergência.
  • EUA decretam desastre nacional por vazamento de petróleo;
  • BP aceita oferta de ajuda do Exército dos EUA para controlar vazamento;
  • Nesta sexta-feira, um porta-voz da Casa Branca anunciou que não serão permitidas novas explorações pelas plataformas de petróleo nos Estados Unidos até que as causas da explosão no Golfo do México sejam esclarecidas.
  • Imagens de satélite da Nasa mostram que o derramamento tem cerca de 2.500 quilômetros quadrados de área, duas vezes o tamanho da cidade do Rio de Janeiro;
  • O vazamento de petróleo proveniente de uma plataforma que explodiu e afundou no golfo do México alcançou na noite desta quinta-feira (29) as costas do Estado americano da Louisiana, informaram autoridades locais;
  • A maré negra que ameaça o litoral da Louisiana poderá chegar ao delta do Mississipi;
  • EUA declara que BP deve financiar custo de despoluição após controle de vazamento.
Imagem na internet: explosão da plataforma.

Meio ambiente:
  • O atual desastre pode ser considerado o maior desastre ambiental da história americana;
  • Os pântanos costeiros da Louisiania fervilham de vida: alimentados pelos ricos sedimentos do Mississippi, abundam peixes, crustáceos e ostras. Além do mais, constituem uma importante base para as aves migratórias;
  • Se sua plumagem for manchada por petróleo, elas podem morrer por sufocamento ou hipotermia. Em uma costa rochosa, os voluntários podem capturá-las para limpá-las, mas isso é mais difícil nos pântanos;
  • Quanto às tartarugas marinhas, crocodilos, golfinhos e baleias, eles podem inalar ou ingerir o petróleo quando sobem à superfície para respirar ou se alimentar das presas já sujas, correndo o risco de sofrer inflamações, lesões internas ou outras complicações;
  • Embora o petróleo flutue na superfície, alguns hidrocarbonetos se depositam no fundo e criam um entorno tóxico que pode matar os alevinos;
  • Especula-se sobre os riscos deste vazamento continuaram por alguns meses;
  • As toxinas poderiam matar os vegetais que fixam os sedimentos e impedem que se dispersem no oceano.
Imagem: The New York Times traduzido por O GLOBO.

Pesca e aquicultura:
  • Os danos ao meio ambiente são enormes e os principais impactos são para a vida marinha e o mercado pesqueiro, já que a temporada de pesca (do camarão, após período do defeso) de Texas, Louisiana e Mississipi reabriu no dia 19 de abril;
  • Principais pescados na região são o camarão, a tainha, cação, siris, linguados, vermelhos, ostras e outros moluscos bivalves.
  • "Um dos aspectos mais perigosos de tudo isto é que o petróleo poderia depositar-se em alguns habitats costeiros, o que terá efeitos de longo prazo sobre os recursos da nossa pesca";
  • "A pesca e a indústria do camarão são muito importantes aqui. Os pescadores locais já foram avisados para sair e recolher o máximo que puderem antes que a mancha atinja a terra";
  • Sem esperar a maré negra, criadores de camarões da Louisiana já apresentaram um processo contra a BP, a cargo da exploração da plataforma acidentada, para obter um ressarcimento de US$ 5 milhões.
  • A Louisiana é, de longe, o primeiro produtor americano de camarões, cultivados em imensas fazendas costeiras e pescado no golfo do México
  • Quinta a noite cerca de 1000 pescadores estavam em Venice - Lousiania sendo treinados para contribuirem no combate ao óleo derramado. A espectativa era que tods fossem contratados pela BP para executar árdua tarefa.
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Imagens: Mail Online

Fontes: The New York Times, O Globo, R7; Folha Online; Daily Mail.

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